Torcedor do Flamengo que se chama Vasco - Foto: Antônio Lima |
Carinhosamente
chamado de “Vasquinho”, Vasco Macedo, recebeu o nome em homenagem ao avô, o
empresário português Vasco Vasques.
“Meu
avô era português, ele foi um dos pioneiros do turismo aqui no Estado. Por isso
o Centro de Convenções leva o nome dele. É uma homenagem”, explica o
rubro-negro Vasco contando como ganhou o nome.
“Meu pai, Carlos Frederico Vasques, era flamenguista, mas quis homenagear o pai dele e me deu o nome. Mas nada a ver com o time de futebol”, enfatiza o rubro-negro que confessa sofrer com a escolha de seu pai.
“Meu pai, Carlos Frederico Vasques, era flamenguista, mas quis homenagear o pai dele e me deu o nome. Mas nada a ver com o time de futebol”, enfatiza o rubro-negro que confessa sofrer com a escolha de seu pai.
“Desde
pequeno tenho esse estigma. Em qualquer lugar que eu chegue, qualquer
repartição pública, colégio ou trabalho que faça tem sempre aquela pergunta
assim que falo meu nome: ‘Torce pra que time?’ Mas eu já falo logo: ‘Meu nome é
Vasco, mas sou flamenguista!”, completa o advogado.
Zico estranhou o nome
Dentre
tantas histórias envolvendo seu nome, Vasco Macedo lembra do dia em que
encontrou com o maior ídolo.
“O
Zico veio aqui em Manaus fazer o lançamento do livro dele, anos atrás. Comprei
o livro e fui atrás do autógrafo dele e tive a vontade de conversar com ele e
foi engraçado porque eu, nervoso na fila, e na hora de falar com ele eu disse;
‘Zico, olha, antes de tudo quero te falar que meu nome é Vasco, mas meu coração
é rubro-negro’. Na hora ele chamou o pessoal do staff dele e disse: ‘Olha esse
flamenguista aqui. Fala teu nome pra eles’. Eu repeti que meu nome era Vasco,
mas meu coração é flamenguista. Todos riram. E ele fez uma dedicatória no livro
que fala assim: ‘Um abraço do Zico ao Vasco com o coração rubro-negro”, conta o
flamenguista aos risos.
Romário mandou trocar
Se
Zico estranhou o nome de Vasco, mas levou na boa e até caprichou na
dedicatória, com o “Baixinho” Romário a reação foi mais inusitada. O agora
Senador da República não pensou duas vezes em pedir pro advogado mudar de nome.
“Encontrei
com o Romário, na época que jogava no Flamengo, num bar que ele tinha no Rio de
Janeiro. Comprei uma camisa do Flamengo e fui pedir pra ele autografar. Na hora
que ele perguntou meu nome eu disse: ‘Romário, meu nome é Vasco, mas eu sou
Flamengo’. Ele me olhou e disse: ‘Pow! peixe, troca esse nome!’ São palavras
que nunca vou esquecer, mas depois ele me autografou a camisa tranquilamente”,
recorda o torcedor do Flamengo que sempre que pode acompanha o Rubro-Negro na
Cidade Maravilhosa.
“Sou
sócio-torcedor, coleciono camisas e tudo relacionado ao Flamengo. Engraçado que
um dos lugares que achei que iriam estranhar meu nome, mas não fizeram nenhuma
pergunta. Tenho carteirinha assinada com meu nome e tudo”, enfatiza.
Quase deu treta
Numa
das passagens mais tensas do Vasquinho no Rio de Janeiro, o torcedor amazonense
do Mengão quase entra numa fria por conta de um amigo.
“Outra
situação engraçada foi num jogo que fomos eu e uns amigos aqui de Manaus no
Rio. Nossa convivência é tão normal que eles me chamam de Vasco normalmente. Só
que estávamos no metrô com a torcida organizada do Flamengo indo pro estádio, e
eu estava meio distante deles. Ele gritou: ‘Ei, Vasco!’ Imagina, dentro do
metrô lotado com flamenguistas... todo mundo olhou pra ele já querendo
confusão. Eu nem olhei e fingi que nem era comigo (risos)”, relata Vasquinho
completando.
“Quando
estou no Rio, peço pra me chamarem pelo nome do meio. Nem de Vasco, nem de
Vasques, me chamem de Macedo, assim não ter confusão”, brinca Vasco confessando
que quando for pai, não deve homenagear o avô.
“Já
pensei em ser pai, mas não vou botar o nome do meu filho de Vasco. Não vou
querer homenagear meu avô, parou por aqui. Ainda não tenho ideia de nome, mas a
princípio o nome Vasco eu não quero”, concluiu o flamenguista Vasco Macedo
Vasques.
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