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Foto: Gilvan de Souza |
O
personagem central dessa reflexão foi Lucas Paquetá, que tem se desdobrado na
marcação de forma até impulsiva. Depois do jogo com o São Paulo (quando um
vídeo com o jogador correndo de um lado para o outro, marcando, e depois
perdendo a paciência, viralizou), houve cobrança no vestiário por mais
dedicação.
O
técnico Reinaldo Rueda, que costuma falar em resgatar a mística do clube, vem
pedindo mais brio, e a pressão ganhou eco entre os dirigentes e os próprios
atletas. A preocupação de jogar para a galera, e não para o time, veio em
seguida. Cada atleta a seu modo, então, passou a reagir e a tentar comunicar
com o torcedor.
No
Fla-Flu da Sul-Americana, Willian Arão e Felipe Vizeu pediram apoio das
arquibancadas após se esforçarem em algumas jogadas. Diego deixou o Maracanã
alertando para o equilíbrio entre controle emocional e correria para agradar à
torcida. Éverton Ribeiro confirmou que o tema tem sido pauta no clube, mas que
é preciso no fim das contas produzir melhor:
— Não
falta vontade, raça. Às vezes, a gente corre muito e não produz. Desta vez,
conseguimos nos impor e fazer o gol, controlar o jogo. Tem que ser assim. Se
impor e fazer o gol.
Com um
fim de ano frustrante e sem títulos de expressão por enquanto — apesar do alto
investimento —, o torcedor quer no mínimo é que se honre a camisa do Flamengo.
— A
gente conversou sobre isso. Mesmo correndo, tem que mostrar isso num carrinho,
porque a nossa torcida gosta disso, da vontade, da raça. Tem que continuar
fazendo isso, para ter a torcida do nosso lado — comentou o camisa sete, que
fez apenas um alerta. Segundo Éverton Ribeiro, nem sempre só a vontade resolve
uma partida.
O
zagueiro Réver sofreu lesão no ligamento colateral medial do joelho direito e vai
desfalcar o time por um mês. Outro que não joga amanhã é o atacante Guerrero,
que se recupera de lesão muscular na coxa esquerda.
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