UOL: Punido
pela Conmebol em virtude da barbárie protagonizada por torcidas organizadas na
final da Copa Sul-Americana de 2017, o Flamengo fará contra o Santa Fe-COL,
quarta-feira (18), a segunda partida com portões fechados na Copa Libertadores.
O palco do jogo será um silencioso Maracanã. Nesta terça-feira (17), porém, o
estádio estará completamente diferente. São esperados cerca de 50 mil
flamenguistas para o treino aberto do time no palco da partida. A atividade
está marcada para às 15h.
Para
se ter uma ideia da mobilização, o número de torcedores é consideravelmente
maior do que em qualquer jogo do Flamengo no Campeonato Carioca. Até o final da
noite de segunda-feira (16), 40 mil bilhetes já haviam sido trocados pelos
rubro-negros. No Estadual, o maior público do clube foi na semifinal, quando
acabou eliminado pelo Botafogo - 28.345 pagantes.
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Torcida do Flamengo na Gávea para a apresentação de Ronaldinho - Foto: Divulgação |
A
diretoria resolveu aproximar os torcedores para que o elenco receba o apoio
antes de um jogo com portões fechados e que, em caso de vitória, pode
encaminhar a classificação rubro-negra faltando ainda três rodadas. É lógico
que o aspecto financeiro também pesa.
Se no
Campeonato Carioca era necessário adquirir bilhetes por preços muitas vezes
fora da realidade da maioria da torcida, o treino aberto custa apenas 1 kg de
alimento não perecível. As trocas pelos ingressos seguem até 12h nas lojas
oficiais do clube - não haverá serviço no Maracanã.
A
segurança na parte interna do estádio será realizada por uma empresa privada
contratada pelo Flamengo. Do lado de fora, o 6º Batalhão de Polícia Militar
dará apoio. As torcidas organizadas planejam levar um considerável número de
bandeiras, além de bandeirões e instrumentos musicais. A expectativa é a de uma
festa como se estivessem no jogo contra o Santa Fe.
O
Flamengo abriu as portas e, mesmo diante da incógnita de momento no futebol
rubro-negro, a torcida comprou a ideia. Os dirigentes se mostraram satisfeitos
com a mobilização e esperam que o apoio se transforme no combustível do time na
Copa Libertadores, algo que faltou na semifinal do Campeonato Carioca e foi o
estopim para a série de mudanças no departamento mais importante do clube.
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