GILMAR
FERREIRA: A presença de Diego entre os titulares do Flamengo que encaram o
Emelec na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pela penúltima rodada da fase
de grupos da Libertadores, é cartada de risco que Maurício Barbieri resolveu
bancar à revelia do que se viu na derrota para a Chapecoense na Arena Condá.
O
meia, que vinha de ausência de três jogos por conta de lesão na coxa, não teve
boa atuação na quinta rodada do Brasileiro, e merecia experimentar a reserva.
Limitou-se
a carimbar as bolas, travou o time e esteve longe de ser o jogador que se
espera.
Vejamos
se neste jogo de caráter decisivo, Diego volta a fazer a diferença...
É DURO
assumir, mas o Flamengo melhorou a dinâmica do jogo com a linha de quatro
formada por Geuvânio, Lucas Paquetá, Éverton Ribeiro e Vinícius Júnior.
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Foto: Divulgação |
Além e
bem mais solidário na marcação.
Se
está em boa forma, como diz Barbieri, necessitando apenas de ritmo de jogo, o
ideal seria o retormo moderado.
Mas
sua presença parece estar além do que se pode ver e aí torço para que Barbieri
esteja certo.
Torço,
principalmente, para que a presença de Diego não iniba o jogo de Everton
Ribeiro.
O
FLAMENGO jogará diante de uma torcida tão ansiosa quanto chateada.
E é
impressionante como os torcedores do clube se habituaram a bater de frente com
a diretoria, ainda que sem deixar de prestigiar o time.
Nos
últimos dias, vi críticas à forma estabelecida para a retirada dos ingressos
para esta partida...
Ouvi
queixas quanto ao preço dos bilhetes...
E
agora me deparo com manifestos por conta da passividade diante de normas
instituídas pela Conmebol com relação ao uso de faixas nas arquibancadas.
A
sintonia entre a diretoria e a massa foi, por anos, um trunfo rubro-negro.
Hoje
parece um estorvo...
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