RENATO
MAURÍCIO PRADO: O maior erro de Maurício Barbieri, na escalação do Flamengo, no
sábado passado, contra os reservas do Grêmio, foi a escolha de Juan, para
compor a zaga com Th uler. Poupar Réver é compreensível, diante do histórico de
problemas musculares do titular (que já tem 33 anos) e a proximidade do duelo
com o Cruzeiro, pela Libertadores. Mas tirar Léo Duarte, zagueiro de apenas 21
anos, em plena forma, e colocar em seu lugar o veteraníssimo Juan, de 39,
formando uma dupla nunca experimentada?
Léo
Duarte e Thuler, desde a base e mais recentemente nos profissionais, já fizeram
vários jogos juntos, com sucesso. Os dois que acabaram escalados, jamais. E
Juan, é triste, mas forçoso reconhecer, acabou. Não dá mais. Teve atuação
desastrosa. Aquele zagueiro excepcional ficou no passado. Agora, lento e até
sem tempo de bola, é uma avenida, pela qual Jael deitou e rolou. A
aposentadoria, prevista para o final do ano, precisa ser urgentemente
antecipada. Para não causar mais prejuízos.
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Maurício Barbieri, técnico do Flamengo - Foto: Lucas Uebel/Getty Images |
Já a
escalação do promissor Jean Lucas, na vaga de Diego, evidencia como o elenco
rubro-negro, tão decantado em prosa e verso, tem falhas. O garoto de futebol
elegante não é um meia, mas um volante que sabe jogar. Teria sido melhor puxar
Everton Ribeiro para o centro e mantido Marlos Moreno, que vinha se firmando,
na direita.
Some-se
as más escolhas ao claro (e indesculpável) salto alto com que o time entrou em
campo e se chega à formula completa do desastre. Que Barbieri, numa noite
negra, não foi capaz de prever, entender ou reverter. Espera-se que tenha
aprendido a dura lição. Pois os dois jogos que vêm pela frente, ambos com o
Cruzeiro, no Maracanã (o primeiro, pela Libertadores, o segundo, pelo
Brasileiro), serão duas pedreiras.
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