COLUNA
DO FLAMENGO: Por: Higor Neves
No
primeiro semestre de 2018, o Flamengo encontrou uma forma de envolver seus
adversários e ser contundente no ataque, principalmente por conta da linha de
quatro no meio, que era formada por Lucas Paquetá, Diego, Everton Ribeiro e
Vinicius Júnior. Com a saída de Vinicius para o Real Madrid e chegada de
Vitinho, a formação se manteve a mesma. Contudo, a movimentação e comportamento
de alguns atletas mudou, como é o caso de Diego.
Quando
o atual jogador da equipe espanhola ainda fazia parte da esquadra rubro-negra,
o camisa 10 ficava claramente mais centralizado em campo. Apesar de desempenhar
função mais caída para o lado esquerdo, ele pouco chegava às extremidades do
campo, como a linha de fundo e a linha lateral. Exemplo disso é o mapa de calor
do meia nas partidas contra o Paraná e Corinthians, ambas com Vinicius em
campo, que o Flamengo venceu por 2 a 0 e 1 a 0, respectivamente.
Já com
a chegada de Vitinho, o meia passou a se lançar mais às extremidades do campo.
Como o camisa 14 tem características de buscar menos a linha de fundo e
centralizar para buscar a finalização da intermediária, Diego passa a ser o
responsável por explorar pontas em diversas ocasiões. Isso pode ser percebido
nas duas últimas partidas que Diego jogou pelo Brasileirão, contra Ceará e
Chapecoense. A primeira o Fla perdeu por 1 a 0. Na outra, deu vitória
rubro-negra, com 2 a 0 no placar.
Diego
e Vitinho devem ser titulares na próxima partida do Flamengo, e cabe ao técnico
Mauricio Barbieri explicar o posicionamento que deseja a cada um deles. O
adversário da vez será o Vasco, em jogo que está marcado para as 19h do sábado,
no Mané Garrincha.
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