ESPN: Inter
de Milão e Parma se enfrentarão pelo Campeonato Italiano, neste sábado, às 10h
(de Brasília). As duas equipes tiveram um papel marcante na trajetória de Adriano
Imperador na Europa: foram os clubes nos quais o brasileiro mais brilhou na
Europa.
Revelado
no Flamengo, o atacante foi contratado pela Inter de Milão com apenas 19 anos,
em 2001. Para pegar experiência na Itália, ele foi cedido para a Fiorentina
antes de chegar por empréstimo ao Parma, em 2003.
Ainda
uma promessa, Adriano começou a assombrar o mundo do futebol no time treinado
por Cesare Prandelli.
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Foto: Divulgação |
Em sua
primeira temporada no Parma, Adriano, com apenas 21 anos, fez uma dupla de
ataque mortal ao lado do romeno Adrian Mutu, que marcou 18 gols, enquanto o
brasileiro anotou outros 15.
"Ele
tinha aquele vigor físico. Os caras batiam no Adriano e ele não sentia nada. Os
zagueiros trombavam com ele e caíam para trás (risos). Era impressionante, uma
coisa descomunal", recordou o lateral, que foi pentacampeão pela seleção
brasileira, em 2002.
Um
lance não sai da cabeça de Júnior. Em setembro de 2003, pelo Campeonato
Italiano, o Parma foi ao estádio Olímpico de Roma e venceu a Lazio por 3 a 2.
Adriano Imperador fez um gol bem ao seu estilo.
"Teve
um jogo que me marcou muito. Ele fez tanta coisa, mas esse lance foi
brincadeira. Ele mostrou muita força física e habilidade. O zagueiro veio para
cima dele, trombou e caiu. O Adriano protegeu a bola, driblou uns três dentro
da área e fez um golaço. Ali a gente via que o cara era foda!", relatou.
Fora
de campo, Júnior conheceu a simplicidade do garoto que despontava na Itália
como futuro astro.
"Ele
é muito bacana. Tivemos uma ótima convivência. Minha família se deu muito bem
com a dele e estávamos sempre juntos. Eu via muito a avó, o pai e os primos
dele. Fazíamos churrasco na minha casa ou na dele. Ele brincava muito com os
primos, gostava de fazer piadas. Estava sempre sorrindo e era um cara bem
engraçado", relatou.
"O
Adriano era bastante apegado ao pai dele, que estava sempre para Parma. Eu
sempre o via o carinho que um tinha com o outro", relatou.
O
falecimento de seu pai, Almir Leite Ribeiro, um mês depois de conquistar a Copa
América de 2004 é apontado como o principal estopim para os problemas que o
jogador teve depois.
Em sua
passagem pelo Parma, Adriano anotou 25 gols e ajudou o clube a chegar duas
vezes na quinta posição do Italiano. Com as ótimas atuações, foi chamado por
Carlos Alberto Parreira para a seleção brasileira.
"Foi
só uma temporada e meia. Depois, ele foi para a Inter e fez tudo aquilo e se
tornou o 'Imperador'. Foram momentos maravilhosos", contou.
No
meio da temporada 2003/2004, voltou para a Inter de Milão e viveu o melhor
momento de sua carreira. Em 2004/2005, fez 32 gols em apenas 44 jogos e ganhou
o apelido de Imperador.
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