UOL: Ao
se recusar a viajar para enfrentar o Paraná, Diego Alves irritou torcedores,
jogadores e diretoria do Flamengo. Na última terça-feira (23), o vice de
futebol Ricardo Lomba e o diretor executivo Carlos Noval não esconderam o
incômodo com o camisa 1. A entrevista para explicar o futuro do goleiro deixou
claro que, no momento, ele não tem clima para voltar a defender o time.
Ainda
que tenha sido mantido no elenco pelos superiores e visto como "à
disposição" do técnico Dorival Júnior, Diego Alves não mais defenderá a
meta rubro-negra até o final de 2018. A permanência no clube, inclusive, está
em xeque. A questão ainda não está definida.
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Foto: Divulgação |
Um
clima de relativa tranquilidade foi invadido por mais uma crise nos bastidores
do Ninho do Urubu. Os dirigentes, inclusive, sabem que o episódio pode causar
desdobramentos e querem evitar ao máximo que isso aconteça.
"Qualquer
fato que causa um movimento assim, que não seja o time, não é o desejável e uma
coisa boa. Aconteceu, tratamos internamente e tentaremos passar pelo problema
da melhor maneira possível. Não era o momento de acontecer. Não estava nos planos.
Encontraremos a saída para que não interfira de maneira nenhuma no trabalho. É
uma situação inusitada e blindaremos o futebol para não permitir qualquer
desconforto", afirmou Lomba.
"Os
atletas são maduros e sabem distinguir as coisas. Avaliamos futuramente. Ele
segue atleta do clube, tem contrato até 2020, treina com o grupo e está à
disposição do treinador", completou Noval.
O
futuro de Diego Alves na Gávea é uma incógnita. O fato é que ele decepcionou
muita gente nos bastidores do clube e nenhum integrante do departamento de
futebol considera que volte a jogar ainda na atual temporada. O Flamengo vai de
César no gol, enquanto tenta resolver a pendência com um dos jogadores mais
caros do milionário elenco.
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