EXTRA
GLOBO: O Flamengo ainda não confirmou oficialmente a venda de Lucas Paquetá ao
Milan. Mas o ex-presidente do clube Kléber Leite criticou a postura da atual
diretoria, que vai deixar o cargo no fim de 2018, por ter aceito apenas 35
milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões) para se desfazer do meia-atacante,
cujo a multa rescisória era de 50 milhões de euros. Em seu site, o jornalista
chamou de “estranha, e inoportuna para este momento” a venda do jogador de 21
anos.
“Estranha
na medida em que o valor anunciado – 35 milhões de euros – é bem inferior ao do
estipulado em contrato, no caso de venda para o exterior (50 milhões de euros).
E, ainda mais estranha, pelo fato de três clubes estarem interessados (PSG,
Barcelona e Milan), leilão inevitável em que, através dele, se poderia chegar
aos 50 milhões, conforme multa estipulada”, iniciou o ex-dirigente no seu
texto.
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Paquetá na academia do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza |
Kléber
Leite afirmou que, o normal, é o comprador visitar o vendedor, algo que não
aconteceu neste caso. Segundo o ex-cartola, os dirigentes foram para Milão
fechar o negócio. Talvez a volúpia, a tara por vender, explique o caso.
“Talvez
a volúpia, a tara por vender, explique o caso. Agora, na pressa em vender, o
preço ficou longe do que se poderia alcançar. Como sempre disse minha avó
Corina, “o apressado come cru. Para os torcedores do Flamengo, que só pensam em
conquistas, um ano horroroso. Para os dirigentes, que só pensam no dinheiro, um
ano… espetacular!!!”, finalizou.
Veja
o texto na íntegra:
“Estranha
na medida em que o valor anunciado – 35 milhões de euros – é bem inferior ao do
estipulado em contrato, no caso de venda para o exterior (50 milhões de euros).
E, ainda mais estranha, pelo fato de três clubes estarem interessados (PSG,
Barcelona e Milan), leilão inevitável em que, através dele, se poderia chegar
aos 50 milhões, conforme multa estipulada.
A
pressa em vender também causa espanto, na medida em que fere a estratégia de
venda pelo melhor preço, além de implicar em possível transtorno técnico, na
reta final e decisiva do único título que podemos conquistar, neste ano
magérrimo de glórias e robusto nas finanças.
Li que
os nossos dirigentes foram para Milão fechar o negócio, quando o normal é o
comprador visitar o vendedor. Talvez a volúpia, a tara por vender, explique o
caso.
E,
antes que esqueça, é mais do que necessário se restabelecer a verdade sobre a
venda de Vinícius Júnior para o Real Madrid, em que os dirigentes rubro-negros
foram elogiados pela inusitada transação, na qual o clube espanhol acabou
pagando a multa de 45 milhões de euros, estipulada em contrato.
O
“mérito” desta negociação foi exclusivamente do representante do jogador.
Frederico Pena, que já foi meu assistente na área comercial, extremamente
talentoso, conseguiu jogar com a rivalidade entre Real e Barcelona e, desta
forma, conseguiu o preço máximo.
Agora,
na pressa em vender, o preço ficou longe do que se poderia alcançar. Como
sempre disse minha avó Corina, “o apressado come cru”.
Para
os torcedores do Flamengo, que só pensam em conquistas, um ano horroroso. Para
os dirigentes, que só pensam no dinheiro, um ano… espetacular!!!”
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