EXTRA
GLOBO: Rodolfo Landim toma posse hoje como presidente do Flamengo, mas ainda
não anunciou a chegada de nenhum reforço para 2019. Mais de uma semana após a
vitória nas eleições, o novo mandatário e seus pares trabalham para concluir
algumas negociações até a virada do ano, quando os contratos já podem ser
assinados pela nova gestão do clube.
Dentre
os alvos no mercado da bola, a diretoria trata com otimismo a chegada do
lateral Mariano, que aceitou oferta feita ao Galatasaray, da Turquia. Em outra
frente, o Flamengo aguarda o sinal da Inter de Milão para oficializar uma
proposta pelo atacante Gabigol, 22 anos, e o zagueiro Miranda, 34.
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Foto: Divulgação |
Outro
nome em vista para a defesa é de Rodrigo Caio, do São Paulo. Para o meio-campo,
o Flamengo negocia com a Fiorentina a liberação de Gerson, que atua na Roma. No
ataque, além de Gabigol, Bruno Henrique, do Santos, é o preferido para a ponta.
Keno, ex-Palmeiras, também está na lista.
Comando coletivo e atletas caros atrasam
reformulação
O
processo de reformulação do elenco do Flamengo, já atrapalhado pelas eleições
no clube, não acelera o esperado após a vitória de Rodolfo Landim. O primeiro
motivo é a gestão coletiva do futebol, em que a decisão é discutida e tomada
apenas após consulta a alguns executivos e diversos dirigentes não remunerados
do clube.
A
segunda razão é a inflacionada folha salarial dos atletas que o Flamengo
considera na vitrine para serem negociados a outras equipes. Desta forma, a
decisão sobre ir atrás de um jogador leva mais tempo que o ideal, e a saída dos
que não estão nos planos também emperra em questões financeiras.
Entre
os jogadores com salário alto encalhados estão o volante Rõmulo, o atacante
Henrique Dourado e o zagueiro Rhodolfo. Por outro lado, o Flamengo tem ofertas
por alguns jogadores que não quer liberar.
Os
dois motivos para a lentidão do processo de reformulação foram confirmados
junto a profissionais do mercado que atuam junto à diretoria do Flamengo.
Representantes do clube admitem que a transição de diretoria ainda necessita de
ajustes. Há expectativa para a atuação do comitê do futebol, que terá sócios de
grupos políticos e vice-presidentes.
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