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Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C. |
GILMAR FERREIRA: A crise no departamento de futebol do Flamengo tem mobilizado o noticiário de tal forma que fica impossível falar de outra coisa.
E pelo jeito será assim ainda por alguns dias.
O time rubro-negro recebe a Chapecoense, hoje à noite, em Volta Redonda, e o resultado precede o anúncio oficial das novidades que serão implantadas no departamento de futebol.
Já não se tem mais dúvida quanto ao afastamento de Muricy Ramalho e um novo tropeço pode selar o destino do diretor Rodrigo Caetano.
É notório o desalinho político e os dias de calmaria parecem distante.
CONSELHO .
Há certa unanimidade entre o corpo administrativo quanto à eficiência do trabalho de Caetano na gestão profissional do futebol do clube.
Principalmente por conta da reação do mercado.
Além de os próprios jogadores defenderem a permanência do executivo, a manutenção foi também um “conselho” de Abel Braga.
Em conversa informal com dirigentes que o procuraram para saber de sua disponibilidade no caso da impossibilidade de prosseguimento de Muricy, o treinador fez elogios que soaram como senha para o possível retorno à Gávea após o dia 15 de julho _ Abel dirigiu o time no vice da Copa do Brasil de 2004.
CONDIÇÃO
Eduardo Bandeira, Plínio Serpa, Flávio Godinho e Fred Luz são de opinião de que Rodrigo Caetano não entra em campo, não faz gol, e administra o elenco com ótimo custo benefício _ a última mostra foi a venda de Wallace, que seria dispensado, por R$ 3,2 milhões (cerca de € 800 mil).
Mas para seguir no cargo dependerá do bom desempenho do time nos próximos jogos _ Chapecoense, Ponte Preta (f) e Vitória (c).
“Sem os bons resultados, realmente fica difícil segurar a pressão”, assume um influente colaborador.
Ou seja: o futuro de Rodrigo no clube está nos pés dos jogadores que, na letra fria, são seis subordinados…