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Arte: Divulgação |
DE PRIMA: Entrou água no negócio entre a Turner e a Band, que chegou a ser dado como certo na semana passada. Os negociadores americanos e a família Saad não chegaram a um acordo de governança que viabilizaria a entrada do grupo de Ted Turner na gestão da rede brasileira. Não ficou claro como Turner, que passaria a ter 30% do capital da Band (limite estabelecido pela lei brasileira) poderia, de fato, exercer o comando da emissora, o que provocou o recuo do grupo americano.
A compra era vista como estratégica para a Turner entrar na transmissão de eventos esportivos na TV aberta e as negociações com a Band teriam motivado o fim da parceria da emissora paulista com a Globo na transmissão do Campeonato Brasileiro.
É bom lembrar que as amarras da lei brasileira que limita a participação de estrangeiros a 30% do capital de empresas de comunicação não se aplica aos canais de TV por assinatura, um mercado dominado pelos grandes grupos globais, como Fox, HBO e Disney. A própria Turner, no ano passado, anunciou a compra do Esporte Interativo, além de manter outros canais em segmentos fora do esporte.