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Zé Ricardo e Guerrero – Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
GILMAR FERREIRA: Desde o Brasileiro de 2011 que o Flamengo não chega à décima rodada entre os cinco primeiros colocados.
E com três vitórias fora de casa, feito que nem mesmo aquele time de Vanderlei Luxemburgo, Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e cia conseguiu.
Portanto, se há cinco anos o Flamengo terminou na quarta colocação, este dado pode ser sim um indício de bom rendimento no Brasileiro.
E por que não?
Conselheiros mais exigentes podem até virar a cara para o trabalho do pouco afamado Zé Ricardo, mas não dá para contestar a consistência tática idealizada.
Afinal, o ainda interino dirigiu a equipe em sete jogos e obteve quatro vitórias e um empate – perdeu apenas dois jogos.
O Flamengo não joga um futebol bonito, por vezes passa sufoco, mas caminha.
Conseguiu sete pontos nas últimas quatro rodadas e já tem média de 1,7 pontos por jogo _ o líder tem 2,2.
SOLIDEZ.
Entendo as criticas pela postura defensiva na vitória sobre o Santa Cruz, em Recife, mas entendo mais e melhor a opção tática do técnico.
O ex-corintiano Tite construiu idolatria no Timão jogando fechado e de forma pragmática.
Sem tempo para treinar, aprimorou virtudes técnicas e a filosofia de jogo do conjunto na medida em que não perdia.
As vitórias por 1 a 0 ou 2 a 1 passaram a ser constantes.
Quando se viu o quão sólido era o sistema defensivo de Tite, o Corinthians já se consolidava como referência competitiva.