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Arte: Divulgação |
BLOG DO PVC: O Campeonato Paulista será melhor no ano que vem do que tem sido, por causa dos cuidados que têm havido para levar mais público aos estádios e para que os gramados sejam melhores. Existe trabalho.
É diferente da situação do Campeonato Carioca, que há onze anos tira mando de campo de quem não tem estádio para jogar, sem obrigar os clubes a melhorarem suas instalações num prazo determinado para voltarem a jogar em casa.
Os dois estaduais mais importantes do país foram reduzidos. O Paulista terá 16 clubes em vez de 20. O Carioca terá 12 clubes a partir de 28 de janeiro, quatro a menos do que vinha acontecendo.
Mas a redução é tão insuficiente que o número de jogos para ser campeão caiu de 19 para 18. Só!?
No caso do estadual de São Paulo, a informação já era conhecida há seis meses. Não é surpresa. Mas não é o bastante. A Federação Paulista julga que não deve diminuir seu torneio, porque ele paga bem, é mais competitivo do que os demais e interessa aos clubes participantes, pela remuneração e pela visibilidade.
O problema não é o Paulista ser bom ou ruim. É que o calendário precisa ser nacional, para fazer com que todos os clubes, grandes e pequenos, tenham dez meses de atividade sem que os pequenos escravizem os grandes e que possam gerar emprego.
Quando escuta isso, o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, argumenta que é impossível dar vida útil aos clubes do interior sem os grandes participarem do campeonato. Diga-se, ele tem bons argumentos.
Isso não exclui a necessidade de melhorar o calendário nacional. Do jeito que estava não estava bom. Do jeito que será, também não.