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Torcida do Flamengo no Maracanã – Foto: Celso Pupo / Fotoarena |
BOTECO DO FLA: E lá vamos nós para o segundo reencontro com o Maracanã. Mais que isso, esperamos um reencontro com a vitória e os três pontos, o único dos caminhos que pode nos levar até o Hepta.
Novembro e o nosso primeiro clássico do ano no estádio. Uma lástima. E é bom a gente aproveitar a oportunidade, porque sei lá. Quando eu achava que as coisas se encaminhavam para o destino natural e viável para o Maracanã, parar em nossas mãos, os únicos do Planeta Bola que torna possível a existência do estádio… O governo vem com um papo de entregar para o segundo colocado na época da licitação. Provavelmente essa vai ser mais uma daquelas novelas insuportáveis de se acompanhar… Bem… Isso é assunto para alguma outra postagem, e desconfio que será tema recorrente no Boteco e em tudo quanto é lugar logo após o fim da temporada.
Hoje é sobre Flamengo e Botafogo. Ok… Tempos modernos e o clássico chega dessa vez com uma cara diferente da que nos acostumamos a presenciar. Um setor inteiro fechado e só 10% de ingressos disponibilizados para a torcida adversária. Apesar de muitos defenderem a ideia da reciprocidade, já estou até vendo que essa babaquice vai virar moda e hábito aqui no Rio de Janeiro. O que inclusive é pior pra gente, já que somos a Maior Torcida. Prazeres momentâneos e pirraças à parte, o clássico chega diferente também por conta de uma campanha bem interessante do Botafogo no segundo turno, o que torna a equipe de General Severiano uma forte candidata a uma das vagas na Libertadores.
Tem tudo pra ser um jogão. Aliás, deve ter sido um jogão também no primeiro turno. Eu estava lá na Arena, mas não me sinto apto a emitir opinião sobre a qualidade de uma partida que foi marcada por uma derrapada daquelas da nossa parte. Melhor esquecer. Eh, eh, eh… E que falta nos fazem aqueles dois pontinhos que deixamos escorrer por entre os dedos.
Hmmmm… Apesar do ditado “águas passadas não movem moinhos”, não é o caso aqui. Todo mundo tem comentado, e foi até um dos temas em uma entrevista concedida recentemente pelo Guerrero, que o Flamengo muda em campo quando está em vantagem. Foi o que aconteceu na Arena da Ilha, foi o que aconteceu no Mineirão semana passada e em outros jogos também. Muito rubro-negro proferiu com olhares de cobiça durante a semana o Mantra “se o Flamengo jogar que nem jogou no primeiro tempo contra o Galo…”. Daí precisa ver o motivo. É mesmo o cansaço acumulado da temporada só de jogos fora? Ou o excesso de cautela na tentativa de garantir os três pontos parcialmente conquistados? Fico com a segunda opção. E você, amigo frequentador do Boteco?
Do lado de lá… Do lado de lá… Apesar de andarem olhando torto pra gente só porque o Arão subiu na vida, poderiam agradecer mais um patrocínio pontual na camisa que arrumaram baseados na nossa popularidade. Fora isso, teve Sassá provocando e falando em três a zero pro Botafogo, e uma euriquização do presidente deles. Aumentou pra 200 mil o bicho em caso de vitória.
Do lado de cá… O mesmo elenco ao qual já estamos acostumados, com uma ou outra possível mudança inesperada do Zé Ricardo, com o que também já estamos acostumados. A força da Nação, a força do estádio, e não há motivos para não planejar o melhor: dois tempos como aquele primeiro tempo contra o Galo. Seria pedir demais? Daí a gente podia até “devolver” o placar pro Sassá.
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