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Paolo Guerrero e Leandro Damião – Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
EXTRA GLOBO: O Flamengo volta ao Maracanã amanhã, contra o Coritiba, e quer trazer de volta aquela serenidade e controle de jogo exibidas quando o time viajou pelo Brasil e emendou uma sequência de vitórias em outros estádios.
Na reta final pelo título, o Rubro-negro tinha obrigação de vencer Corinthians e Botafogo em seu palco preferido, mas o controle de jogo virou um descontrole de nervos, com a equipe pilhada. Desde então, o conjunto se perdeu, as atuações pioraram e o time só voltou a vencer diante do América-MG, mesmo sem jogar bem.
Desde o começo do ano, no entanto, um trabalho transdisciplinar envolvendo o setor de psicologia do clube tem a preocupação com uma das três grandes competências em uma partida: a mental-emocional. O protocolo foi intensificado pelo psicólogo Carlos Eduardo Brito e o coordenador da área Fernando Gonçalves, em meio a queda de rendimento e desgaste do elenco.
— Passamos o ano em turnê. Boa parte do trabalho é mental. Há abordagem também nos jogos, nos treinos. Não é apagar incêndio, dar motivação, é um modelo pedagógico de treinamento — explicou Gonçalves.
Segundo o consultor, o Maracanã, dois meses antes de ser liberado, virou objeto de incentivo aos atletas. Ele nega que os jogadores tenham sentido o retorno.
— O Maracanã sempre foi uma motivação. Quando faltavam dois meses para voltar ao estádio, essa perspectiva era uma motivação num ambiente de avião e hotel. Era como a cenoura na frente do coelho, uma recompensa — ilustra o especialista.
Nesse cenário, as conversas se intensificaram com jogadores e com o técnico Zé Ricardo. Alguns caíram de produção, como Arão. Guerrero, por exemplo, não ficou tão nervoso nos jogos e melhorou o rendimento. Para Gonçalves, fruto do trabalho de confiança.
— Isso é contínuo. Os líderes e os atletas estão envolvidos. Atenção, confiança, disciplina, regulação das emoções. Às vezes você precisa forçar a abordagem, avaliar e lapidar – ensina Fernando Gonçalves.
Agora, é hora de mostrar que o trabalho deu resultado.
Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/flamengo/flamengo-aposta-em-trabalho-mental-para-nao-entrar-na-pilha-de-novo-no-maracana-20496086.html#ixzz4QSdXsiO6 O Flamengo volta ao Maracanã amanhã, contra o Coritiba, e quer trazer de volta aquela serenidade e controle de jogo exibidas quando o time viajou pelo Brasil e emendou uma sequência de vitórias em outros estádios.
Na reta final pelo título, o Rubro-negro tinha obrigação de vencer Corinthians e Botafogo em seu palco preferido, mas o controle de jogo virou um descontrole de nervos, com a equipe pilhada. Desde então, o conjunto se perdeu, as atuações pioraram e o time só voltou a vencer diante do América-MG, mesmo sem jogar bem.
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Desde o começo do ano, no entanto, um trabalho transdisciplinar envolvendo o setor de psicologia do clube tem a preocupação com uma das três grandes competências em uma partida: a mental-emocional. O protocolo foi intensificado pelo psicólogo Carlos Eduardo Brito e o coordenador da área Fernando Gonçalves, em meio a queda de rendimento e desgaste do elenco.
— Passamos o ano em turnê. Boa parte do trabalho é mental. Há abordagem também nos jogos, nos treinos. Não é apagar incêndio, dar motivação, é um modelo pedagógico de treinamento — explicou Gonçalves.
Segundo o consultor, o Maracanã, dois meses antes de ser liberado, virou objeto de incentivo aos atletas. Ele nega que os jogadores tenham sentido o retorno.
— O Maracanã sempre foi uma motivação. Quando faltavam dois meses para voltar ao estádio, essa perspectiva era uma motivação num ambiente de avião e hotel. Era como a cenoura na frente do coelho, uma recompensa — ilustra o especialista.
Nesse cenário, as conversas se intensificaram com jogadores e com o técnico Zé Ricardo. Alguns caíram de produção, como Arão. Guerrero, por exemplo, não ficou tão nervoso nos jogos e melhorou o rendimento. Para Gonçalves, fruto do trabalho de confiança.
— Isso é contínuo. Os líderes e os atletas estão envolvidos. Atenção, confiança, disciplina, regulação das emoções. Às vezes você precisa forçar a abordagem, avaliar e lapidar – ensina Fernando Gonçalves.
Agora, é hora de mostrar que o trabalho deu resultado.