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Rafael Strauch, Flávio Willeman, Daniel Orlean, Claudio Pracownik e Alexandre Wrobel, vice-Presidentes do Flamengo Foto: Gilvan de Souza |
SÓCIOS PELO FLAMENGO: Não há hora certa para ser campeão. Se há sucesso esportivo, o clube e a torcida saúdam o título, dia ou noite, dia útil ou folga – não há agendamento para a glória. Se admitirmos a possibilidade, entretanto, de imiscuir o conceito de justiça nos assuntos esportivos, fica difícil não afirmar que a conquista do 34º título carioca invicto pelo Flamengo tenha chegado no momento justo. Justo pois coroa, e consagra, um esforço de reestruturação do futebol do clube.
O futebol do Flamengo avançou em organização, execução de projetos e provimento de condições de trabalho em alto nível. Base e profissional se integram, hoje, numa mesma cadeia de valores esportivos que reflete a nossa essência: talentosa, lutadora e aspirante à hegemonia – sempre.
Contamos hoje com uma Comissão Técnica formada dentro de nossos muros e identificada com nossas raízes. Gente capaz de entender o sentimento que nos move. Gente que se vale, hoje, das facilidades do Centro de Treinamento inaugurado em 2016, além das do Centro de Excelência em Performance.
Aos nossos, reservamos o melhor na forma de investimento, seja em estrutura física para formação, seja no aperfeiçoamento ou ainda na recuperação de nossos atletas. Em ação, essa engrenagem, aprimorada pelos processos implantados pela consultoria esportiva EXOS, converteu o clube em parceiro ideal para viabilizar negociações como a que nos trouxe o atleta argentino Darío Conca.
O Flamengo tem um elenco ainda em progresso, em plena qualificação, e não pode desistir de melhorá-lo, face a desequilíbrios e fraquezas pontuais. A injeção de qualidade será sempre bem-vinda, ora com reforços externos, ora com os tesouros surgidos na base.
Com orgulho, na condição de sócios, podemos dizer, sem medo de errar, que a camisa do Flamengo não precisa mais jogar sozinha. Há estrutura sim e segue havendo, como sempre, simbiose entre o time e a massa.
Nossa torcida vem quebrando recordes de presença nos estádios e de audiência diante dos televisores. Somos uma Nação, seja onde e como for.
A história do maior clube do Brasil é atravessada por breves períodos sem glória, fases passageiras – ainda que sofridas – que culminam, quase sem exceção, numa conquista capaz de inaugurar um novo ciclo de realizações. Nós do SóFLA acreditamos que o 34º título carioca representa mais uma dessas portas de entrada para o triunfo sustentado.
Agora se inicia uma nova era da nossa mitologia: novos ícones, novos desafios e novos feitos a serem contados e recontados. Para isso aqui seguir sendo Flamengo, precisamos ter coragem para a grandeza, mais uma vez.
E para os que desejam nos ver de volta “apenas” às regatas, duas notícias: o Remo vai bem, obrigado, e a Revolução de 1912 mal começou. Quando nos lançamos, como clube, à terra, foi de uma vez para sempre. Àqueles que ficaram para trás, encastelados entre mesuras e vitrais, que reste a eles a poeira.