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Foto: Reprodução |
BOTECO DO FLA: Meu brother Mauro Sérgio, da Fla Parque lá do Piauí, ao final do jogo dessa quarta exerceu magistralmente o poder da síntese e proferiu: “Sem exigir desse mistão”.
E é isso. Foi aquele joguinho de Copa do Brasil extremamente meia boca. Com o nosso supremo doutrinar ocorrido no Estadual, onde graças ao regulamento a gente já sabia que estaria na semifinal lá pelo meio do campeonato, foi hora do Zé Ricardo usar e abusar da opção de mandar o time reserva para o campo. Com isso, o jogo de ontem nos trouxe lembranças dessas partidas frias e insossas ocorridas contra a nanicada do Carioqueta.
Zé Ricardo deu uma exagerada no apoio ao grupo do pós-jogo, afirmando que após a sequência de partidas decisivas que rolaram nas últimas semanas (e é bom lembrar que será assim até dezembro) “Nosso grau de desgaste era grande. Físico e emocional”. Não dá pra levar a sério a colocação, já que estavam em campo em sua maioria jogadores que ou não atuaram ou pouco o fizeram nos jogos decisivos contra fluminenCe e Universidad Católica. Mas apesar de escolher palavras erradas… Total apoio ao Zé no total apoio que ele dá ao grupo. Tem gente que se irrita com isso, mas tem que ser assim, pelo menos publicamente.
Foi um jogo horroroso. Um punhado de gente sem entrosamento e com ressaca de alegria pelo título do lado de cá… Um outro monte de jogadores sem o menor entrosamento do lado de lá. Para a disputa do Brasileirão, o Atlético-GO trocou uma pá de atletas. Dez se foram e nove chegaram (ou ao contrário) e cinco estavam em campo no confronto contra o Flamengo. Hmmmm… Sem querer ser chato, mas em um primeiro momento ficou parecendo que trocaram seis por meia dúzia. Pode até ser precipitação, mas tem cara de que vai brigar com o Vasco na parte baixa da tabela. Vamos observar.
Nosso técnico acertou em dizer que dos empates possíveis esse foi o melhor, já que não sofremos gols em casa. Pior mesmo pra quem esteve em campo, raramente tem chance, e não aproveitou pra mostrar trabalho para o “chefe”. Ederson voltou e foi apagado como todo o resto, mas esse não precisa provar nada tecnicamente. Tendo condição física para atuar é de grande utilidade e fatalmente acabará participando bem de todas essas 1511 campanhas que temos pela frente.
Outro que também não precisa provar nada tecnicamente, por motivos diferentes do Ederson e que nós nunca saberemos quais são, e não precisa se preocupar em ter boas atuações e mostrar serviço é o Gabriel, que certamente vai entrar de titular em muitas outras partidas na temporada. E por falar em oportunidades… Que cisma é essa do Rafael Vaz de que ele é um exímio cobrador de faltas? No quesito defesa, o breve período no banco fez muito bem, já que não tem mais se furtado em dar o famoso “bico pra onde o nariz aponta” quando necessário, mas o Complexo de Zico continua quando pinta uma bola parada perto da área adversária. Tem que ver isso.
Plenas condições de garantir a classificação no jogo da volta. O Dragão deve inclusive começar o jogo aguardando pra ver se pinta chance de um contra-ataque, já que mais um empate sem gols leva o jogo para a cobrança de pênaltis… Ops… Vocês pensaram a mesma coisa que eu sobre cobrança de penalidades? Sobre um certo receio que paira sobre a Nação nesse quesito… Eh, eh, eh… Bora ganhar isso nos 90 minutos que é melhor.
PETISCOS
. MALANDRINHO. Rodrigo de malas prontas para jogar na Ponte. É… Não dá pra ser campeão, mas é uma grande oportunidade de não disputar a Série B em 2018.
. REFORÇO DA NAÇÃO. Diego, em seu período lesionado, sempre marcando presença no Maraca. Líder é líder.
. CARNÊ DO TÍTULO. Não garante, mas na média, vencer todas em casa e empatar todas fora, apesar de utópico, é um bom planejamento para ganhar o Brasileirão. Totalizaria 76 (nas três últimas edições só bastaria pro vice). Tem que fazer só um pouco mais que isso pra faturar o título. Aqui na Seção Petiscos vamos acompanhar se estamos credores ou devedores no #CarnêDoHepta rodada após rodada. (créditos da ideia para Júlio Veloso).
. MESA DA JOGATINA. Sou um fraco nesse jogo… Mas uma dica é fundamental na primeira rodada. Nada de escalar aquele craque que já entra valendo mais de 20 cartoletas. A onda boa, pra construir patrimônio, é apostar naquele povo das 5 cartoletas e que tem cara de que vai ter bom desempenho. No comecinho é hora de pensar que nem a Smurfada e focar em crescer o patrimônio.
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