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Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
MAURO BETING: Aos Traucos e barrancos, o Flamengo foi de novo Guerrero como o artilheiro do Peru. Finalizou sempre. Acreditou como o lateral no gol da grande vitória contra a Universidad Católica. Bateu em gol o jogo como todo como seu 9. E foi predestinado como Rodinei. Aposta inesperada de Zé Ricardo no intervalo. O pé canhoto que balançou a rede aos cinco do segundo tempo.
Silva seria um tanque de água fria aos 21. Mas o segundo gol, de Guerrero, aos 27, fez justiça ao melhor time em campo. E no grupo complicado. E às mexidas felizes do treinador que sente a ausência de Diego que Rômulo não supria. Mancuello, muito menos. Mas a passagem de Gabriel para dentro, a dupla inusitada Rodinei e o inefável Pará pela direita, deram jeito e jogo.
Fazendo da noite de Flamengo no Maracanã uma festa que consórcio nenhum pode terminar. Sei que são muitos interesses. Muitos desinteressantes a várias partes. Mas o Flamengo sem Maracanã, e o Maracanã sem Flamengo, é como Libertadores sem brasileiro na próxima fase.