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Montagem/UOL Esporte |
UOL: Embora estejam longe dos holofotes destinados a nomes como Guerrero e Wellington, os laterais-esquerdo Trauco e Léo têm sido peças fundamentais da dupla Fla-Flu no Carioca. Titulares de duas equipes que têm como ponto forte os jogos pelos lados, eles exibem números que só reforçam sua importância para os finalistas.
Contratado este ano, o peruano é o líder rubro-negro nos quesitos dribles e assistências, de acordo com o “Footstats”. Ele também desponta nos cruzamentos certos (5º), lançamentos (3º) e desarmes (4º).
A confiança de Zé Ricardo no camisa 13 é tamanha que ele já foi escalado até como “ponta”. Contra o Atlético-PR, pela Libertadores, ele atuou mais avançado e Renê ocupou seu lugar na lateral.
Pelo lado tricolor, Léo, que pediu para não ter mais o apelido “Pelé” incorporado ao nome, é cria de Xerém. Sem muita badalação, estreou pelo Fluminense em 2015 e se firmou no ano seguinte. Atualmente, ele é o único jogador de origem para a posição, o que aumenta ainda mais a sua relevância para o técnico Abel Braga. Em sua ausência, Léo é substituído por Marquinhos Calazans, meia improvisado na posição.
Uma das boas armas ofensivas do time tricolor, o jovem não tem decepcionado no Carioca e, assim como seu concorrente rubro-negro, exibe números que justificam a sua condição. Até o momento, o lateral é o que tem o 3º melhor índice em desarmes, e é o 5º maior driblador do elenco.
Em um jogo predestinado a abrir espaço para heróis pouco prováveis, Trauco e Léo aparecem como boas armas para a batalha final pelo título.