ESPN: Virou praxe para o Palmeiras na Libertadores: largar jogando mal, ficar atrás no placar e ir buscar o resultado no fim do jogo. Foi assim que o time ganhou de Jorge Wilstermann e Peñarol em casa, ambos os jogos decididos já depois dos 50 minutos do segundo tempo.
E as estatísticas, claro, confirmam exatamente essa percepção: nos números, o Palmeiras é nada menos que o pior no primeiro tempo, mas o terceiro melhor da Libertadores na etapa final.
A conta para isso se baseia única e exclusivamente nos gols. Até agora, o Palmeiras tomou 6 gols nos primeiros tempos que jogou no torneio e marcou apenas dois. Portanto, um saldo negativo de quatro.
Só o Zamora (VEN), que ainda não fez um ponto sequer na competição, começa as partidas tão mal – tomando cinco gols e fazendo apenas um, para o mesmo saldo negativo de quatro.
No segundo tempo, porém, poucos são melhores que o Palmeiras. O time alviverde marcou 8 vezes e tomou apenas dois gols na etapa final – um saldo positivo de seis.
Só Atlético-MG (10-1) e Lanús-ARG (8-1) são melhores. Curiosamente, os dois também tem uma média negativa no primeiro tempo, mas longe de ser tão ruim como a do Palmeiras (3-4 e 1-2, respectivamente).
Outro time brasileiro que costuma melhorar bastante no segundo tempo é o Botafogo, que tem média negativa na etapa inicial e positiva na final. Santos e Flamengo também melhoram, mas de formas mas modestas. Os paulistas ‘empatam’ no primeiro tempo, enquanto os cariocas vencem em ambos, mas com saldo de gols melhor no segundo.
Já Grêmio, Chapecoense e Atlético-PR pioram no decorrer da partida. Para catarinenses e paranaenses, a situação é ainda pior, já que eles não vencem nem na etapa inicial.
Veja como é o desempenho de cada equipe: