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Foto: amanda kestelman |
GLOBO ESPORTE: Sorriu, escorregou, correu para um lado e foi para o outro. A explosão de Rodinei no primeiro gol da vitória por 3 a 1 sobre a Universidad Católica foi um dos pontos altos na noite de quarta-feira no Maracanã. Ele queria um abraço da galera, mas foi contido por companheiros.
– Brinquei com Juan antes do jogo e falei: ”Hombre, se eu entrar nesse jogo e fizer um gol, vou subir na grade e abraçar torcedor”. Na hora que fui correndo para fazer as loucuras, os caras me puxaram, puxaram o cabelo. Aquela emoção. Certeza que os companheiros ficaram felizes, e eu estou sem acreditar até agora. Toda hora entro no celular, fico vendo o gol. Não é normal fazer gol em Libertadores, com canhota e em uma posição que não é minha.
Ponta-direita contra os chilenos, Rodinei não tratou a função como novidade. Na estreia rubro-negra no Carioca, nos 4 a 1 sobre o Boavista, atuou assim, por exemplo.
– Zé me colocou nessa função em dois jogos no Carioca. No jogo contra o Atlético-PR me falou para treinar firme que poderia ser usado, com Berrío suspenso. Antes do jogo, Mozer me falou para ficar concentrado que podia entrar. Fiquei surpreso. Mas, graças a Deus, deu resultado e fui presenteado com o gol.
Embora o Flamengo priorize a conquista da Libertadores em 2017 e tenha compromisso marcado para o próximo dia 17, contra o San Lorenzo, em Buenos Aires, Rodinei sabe da importância de ser campeão. Por isso, reputa a decisão contra o Fluminense, marcada para domingo, como a partida mais relevante desse início de temporada.
– Hoje já estamos trabalhando e ralando. Domingo é o jogo mais importante do nosso primeiro semestre.