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Foto: Reprodução |
SPORTV: Foram dois belos gols os da vitória do Flamengo sobre o Santos por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, na Ilha do Urubu. O resultado deixou o time em boa situação para a segunda partida do mata-mata das quartas de final da Copa do Brasil. Mas os méritos em superar o goleiro Vanderlei, um dos destaques da partida, não ficaram apenas para Éverton e Cuéllar, autores dos gol, com belos chutes indefensáveis. No “Troca de Passes”, o comentarista Ricardo Rocha considerou decisiva a atuação do atacante Guerrero, que ao sair para jogar fora da área revelou-se mais uma vez um belo garçom ao dar passe de calcanhar para o primeiro gol, do meia, e depois construir a jogada para o segundo, do volante colombiano.
– Ele é inteligentíssimo. Segura bem a bola, aguenta, tem uma visão ótima do campo, do jogo. É um jogadoraço o Guerrero. Muitas vezes se fala, ele mesmo falou: “Estão falando em artilheiro. Não penso não. Penso sempre que o Flamengo ganhe, que eu possa jogar bem e os meus companheiros possam fazer gols.” É fundamental. O Guerrero é um jogadoraço – repetiu.
A capacidade de o artilheiro rubro-negro sair da área para tabelar e fazer jogadas para os companheiros foi também exaltada pelo comentarista Roger Flores, para quem o Flamengo precisa ter sempre as peças certas para aproveitar melhor o potencial do peruano.
– Com a inteligência que tem o atacante do Flamengo, você tem que ter meias ou jogadores pelos lados que consigam enxergar o espaço que ele dá. Além de dar o espaço, ele consegue fazer o jogador da penetração jogar – disse, citando o exemplos dos gols de Éverton e Cuéllar.
Outro que recebeu elogios pela atuação na vitória rubro-negra foi o atacante Berrío, que obrigou o goleiro Vanderlei a fazer duas grandes defesas, uma num chute cruzado e outra numa linda bicicleta.
– Berrío jogou bem hoje, para mim foi a melhor partida dele no Flamengo. Foi o jogador que mais finalizou Olha quantas vezes ele vai aparecer na área para tentar a finalização. Deu muita opção.
Ricardo Rocha acha que o colombiano aos poucos vai recuperando o bom futebol apresentado na temporada de 2016, quando sagrou-se campeão da Libertadores pelo Atlético Nacional formando dupla de ataque com Borja, hoje no Palmeiras.
– É questão de paciência, de tempo. Ele é um jogador de velocidade. Isso é o forte dele. Buscar essas bolas nas costas do zagueiro e do lateral.
O ex-jogador lembrou que a vantagem de 2 a 0 na primeira partida obrigará o Santos a se abrir no segundo confronto, na Vila Belmiro, para inverter a vantagem rubro-negra. O jogo de volta, na casa do Peixe, será dia 26 de julho.
– Você viu que o Levir falou: “eu vou ter que sair, preciso de gol.” E aí vai dar o contra-ataque.