JUCA
KFOURI: O que faz um treinador experiente e com autoridade.
Dorival
Júnior mudou o Flamengo da água para o vinho.
De um
time que rodava, rodava e não ameaçava, para um que busca o gol, joga
verticalmente o tempo todo, e que, ao contrário de se ressentir da falta de
Diego, se aproveita disso para ser muito mais ofensivo.
Assim
amassou o Fluminense desde o começo do Fla-Flu e, com Vitinho jogando outra vez
bem como no jogo contra o Corinthians, abriu o placar com Uribe, logo aos 10
minutos, cruzamento dele, na abertura da 29ª rodada, o começo da reta final do
Brasileirão.
Só não
fez mais ainda no primeiro tempo porque William Arão apareceu bem como homem
surpresa, mas é incapaz de acertar um chute com precisão.
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Dorival Júnior no Flamengo - Foto: Gilvan de Souza |
Para
coroar o primeiro tempo, Léo Duarte enfiou a cabeça na bola em novo cruzamento
de Vitinho, agora pela direita, para fazer 2 a 0, porque o do primeiro gol foi
pela esquerda, aos 46′.
A
perspectiva para o segundo gol era de mais gols rubro-negro, tamanha sua
superioridade.
De
qualquer modo, a vitória punha o Flamengo a um ponto do Palmeiras, dois a mais
que o Inter e três à frente do São Paulo.
Garantida
a vitória, torceria pelo empate entre Inter e São Paulo para se manter na
vice-liderança e, ao menos, por outro empate entre Palmeiras e Grêmio, para
ficar a apenas dois pontos do líder e poder tirar a diferença no confronto
direto entre os dois, no dia 27 de outubro, na 31ª rodada, no Maracanã.
Antes,
o Mengo pega o rebaixado Paraná Clube, em Curitiba.
E não
demorou para o terceiro gol sair, logo aos 4′, mais uma vez com Uribe que
dividiu com o goleiro Júlio César uma bola desviada por Digão em chute de Lucas
Paquetá: 3 a 0 dizia melhor o que era o jogo.
No
segundo jogo de verdade sob a direção de Dorival Júnior, o Mengo fazia outra
vez três gols.
Réver
teve de sair aos 20′, trocado por Rhodolfo.
Tanto
quanto no jogo em Itaquera, o Flamengo mostrava no Maracanã a exata diferença
entre seu time e o do rival.
Uma
faixa dizia que “Brasileiro é obrigação” e é claro que não é.
Obrigação
será lutar por ele até o fim e isso um novo Flamengo parece perfeitamente capaz
de conseguir.
O maior esforço do goleiro César foi para
comemorar os gols, além de duas defesas mais difíceis, no começo do jogo e na
metade do segundo tempo.
Como o
Flamengo fazia apenas o tempo passar desde o terceiro gol, aos 35′ Berrío
entrou para dar uma aquecidinha no fim do jogo e Éverton Ribeiro, com atuação
muito boa, saiu.
Rômulo também entrou, aos 38′, no lugar do
aplaudido colombiano Uribe.
Tudo
era a festa no Maraca, com 48.894 pagantes e 52.924 presentes, e Berrío só não
fez o quarto gol porque Jadson salvou com Júlio César já batido.
Que
Diego, ao estar pronto para voltar, aceite o banco sem lamúrias.
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