GLOBO
ESPORTE: Ninguém toca no assunto oficialmente até para não atrapalhar o elenco
na reta final do Brasileiro. Mas é natural que alguns nomes deixem o clube. Com
contratos no fim, Marlos Moreno e Geuvânio dificilmente terão seus vínculos
renovados. Outros atletas pouco aproveitados como Henrique Dourado, Trauco e
Rômulo podem sair em caso de proposta.
Após
perder Paquetá, o Flamengo acredita que sofrerá assédio em relação a jogadores
valorizados como Léo Duarte e Cuéllar. Nos dois casos, no entanto, o clube está
respaldado por multas altas, devido a contratos renovados em 2018: 50 milhões e
70 milhões e euros, respectivamente.
Por
motivos variados, algumas lideranças do elenco têm situações indefinidas. Após
se recusar a ficar no banco contra o Paraná, Diego Alves está em situação
delicada. Hoje, o cenário mais provável é que deixe o clube na virada do ano,
seja por acordo entre as partes ou envolvido em alguma negociação.
O caso
de Diego é diferente. Ao contrário do goleiro, o camisa 10 é visto como exemplo
de profissionalismo. O que não significa que a situação dele seja consenso no
clube. Com contrato até 31 de julho, a renovação é incerta. O custo-benefício
do meia que completará 34 anos pesa contra o jogador que virou um dos símbolos
da virada rubro-negra no mercado, mas hoje é reserva de Dorival Junior. O pai
do jogador disse que o desejo do atleta é seguir na Gávea, mas Diego tem
mercado. O Santos, por exemplo, é um clube que sempre tem o camisa 10 em no
radar.
Com
contrato até dezembro e em recuperação de uma grave lesão no tendão de Aquiles,
Juan, que completará 40 anos em fevereiro, dificilmente seguirá em 2019. Clube
e jogador estudam a possibilidade de um jogo de despedida. A ideia é que ele
comece um estágio no clube na coordenação técnica.
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