GILMAR FERREIRA: Mais um pouquinho dos bastidores do Flamengo.
Marcos Braz, vice-presidente de futebol, chegou a autorizar o empresário Leo Rabello a oferecer sete milhões de euros pelos direitos econômicos do atacante Pablo, de 26 anos, um dos destaques do Athlético-PR na última temporada, que está sendo repassado ao São Paulo.
O fato, porém, desagradou o presidente Rodolfo Landim e ao vice-presidente de relações externas, Luiz Eduardo Baptista (o BAP), dois membros do trio que comandará o futebol rubro-negro no triênio 2019/20/21 – completado pelo próprio Braz.
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Pablo no Atlético-PR – Foto: Divulgação |
E o que se comenta no mercado é que a dupla Landim e BAP, aliás, não havia autorizado subir a oferta de cinco para seis milhões de euros – valor já considerado demasiado para um jogador com oito temporadas profissionais e sem passagem pela seleção brasileira.
Landim e BAP desautorizaram Leo Rabello a levar a proposta adiante, anunciando a saída do Flamengo do negócio e deixando caminho livre para o Grupo Doyen pagar 7,7 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões) pelos direitos, mais o empréstimo de dois jogadores do São Paulo.
Pablo deverá assinar contrato de três anos com tricolor paulista, mas o objetivo será a venda para o exterior – mais ou menos como foi a relação do Doyen com o Flamengo na “operação Marcelo Cirino”.
Ou seja: no caso de venda, o clube ressarce os investidores e divide o lucro do negócio.
Se não houver negócio para o exterior, o São Paulo fica com a obrigação de reembolsar os investidores da Doyen.