Por Mauro Cezar Pereira
Felipe Melo já não tem resistência para atuar como volante percorrendo grandes distâncias e fazendo coberturas. Sofre num time que joga com posse e ocupando o campo inimigo. Hoje, depende de um sistema que o proteja. Tanto que virava até terceiro zagueiro, dando bicudas para o alto (e festejando-as), no Palmeiras campeão nacional.
Time vitorioso no país, mas que fracassou na Libertadores, inclusive com falha dele no segundo gol do Boca Juniors, em São Paulo, que selou a eliminação alviverde. Sem falar na expulsão aos três minutos contra o fraco Cerro Porteño, exagero que quase custou a desclassificação precoce. Teve ainda, o soco no uruguaio Matías Mier, do Peñarol, em 2017, a desavença com Cuca, etc.
![]() |
Foto: Divulgação |
Fico imaginando-o chegando ao Flamengo para ser o pivô de transformação, o ponto central da mudança comportamental do elenco. Incontrolável seria! Ainda mais. A acomodação que imperou entre rubro-negros até 2018 nasceu de cima para baixo. Obviamente a mudança de comportamento deve partir da direção para o elenco. Não cabe a xerifes em declínio na carreira que se acham capazes de ganhar tudo no grito e na porrada. Se alguém duvidar, pergunte ao Benedetto.