GLOBO ESPORTE: De direito, mas ainda não de fato. A cerimônia de posse na noite de quarta-feira, na Gávea, ainda não dará plenos poderes a Rodolfo Landim na presidência do Flamengo. Trata-se de um ato protocolar, mas só a partir de 1º de janeiro o mandatário estará apto a assinar pelo clube.
Até lá, a caneta segue nas mãos de Eduardo Bandeira de Mello, que encerra o mandato em 31 de dezembro. O evento das 19h (de Brasília) do dia 19 será para diplomar Landim e o próximo Conselho Diretor. O grupo ainda não terá poder administrativo.
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Rodolfo Landim, novo Presidente do Flamengo – Foto: Simon Lédo |
A tendência, porém, é de que a burocracia não impossibilidade a nova gestão na tomada de decisões. Apesar do clima tenso durante a campanha eleitoral, o processo de transição do grupo de Bandeira para Landim acontece de maneira cordial.
Conversas têm acontecido em todas as áreas do clube para que os vice-presidentes e seus respectivos executivos tenham as informações necessárias para o pontapé oficial do mandato, após a virada do ano.
Nessa segunda, a votação do orçamento de 2019 e da suplementação orçamentária ainda do ano de 2018 foi adiada no Conselho do Flamengo. Foi um pedido do futuro vice de planejamento Arthur Rocha ao vice de finanças Pedro Almeida.
A suplementação é da ordem de R$ 40 milhões e inclui parte da grana da venda de Paquetá (cerca de R$ 20 milhões, com a maior fatia entrando ano que vem) e a premiação da CBF.
Um grupo de trabalho com Rocha, Almeida, o futuro vice de finanças Wallim Vasconcellos e o atual diretor financeiro Marcio Garotti se reúne na quinta para analisar em conjunto os dois casos.
No departamento de futebol, por exemplo, Carlos Noval seguirá como executivo e tem dialogado com o novo comitê gestor para dar sequências aos contatos por reforços. O dirigente, inclusive, já se encontrou com o treinador Abel Braga.
O mesmo vale para Bruno Spindel, que não será mais o CEO geral, mas seguirá trabalhando no clube e trata diretamente de negociações.
Na segunda-feira, o grupo Unifla anunciou a relação de vice-presidentes para o próximo triênio.