R7: O
ex-goleiro Gilmar Rinaldi considera que a tragédia no Centro de Treinamento do
Flamengo, na última sexta-feira (8), que matou 10 meninos, entre 14 e 16 anos,
que atuavam pelo clube, é reflexo de algo que ocorre no futebol brasileiro: a
falta de estrutura adequada nas categorias de base.
"Neste
caso, o Flamengo é um retrato do que acontece no futebol brasileiro. Comentei
com as minhas filhas que o que pegou fogo não foi somente o Flamengo, mas o
futebol brasileiro. É algo nacional. Não cabe a mim julgar quem é culpado, mas
há uma realidade evidente: alguns clubes se modernizaram, mas muitos outros
ainda precisam cuidar melhor de suas bases."
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Foto: Divulgação |
Ele
ressalta que o preço de tragédias como as que ocorreram no Fla é muito alto,
mesmo que haja um aprendizado após este tipo de acontecimento.
"Não
dá para ser desta maneira. Isso vai servir de aprendizado, mas é inadmissível
que crianças morram para que haja uma mudança. Os clubes precisam dar uma
resposta a isso, melhorando acomodações e infraestrutura. Assim como as
autoridades e órgãos de fiscalização."
Relação com Adriano
O
ex-goleiro afirma que se afastou totalmente do futebol, após a saída da
seleção. Atualmente ele é o presidente do conselho de uma empresa farmacêutica
que tem uma rede de lojas. Mas mesmo longe do Esporte, ele não se diz
decepcionado.
"Não
me desiludi com o futebol, apenas cumpri um ciclo. Fiz minha parte e passei por
várias áreas: fui jogador, dirigente, empresário. Estou perto de me aposentar,
há hora para tudo."
Sobre
a situação financeira do ex-atacante Adriano, do qual foi empresário por muitos
anos, Rinaldi preferiu não fazer comentários.
"Há
muito tempo não mantenho contato com ele. E decidi que não falo mais sobre o
Adriano em entrevistas."
A
relação profissional entre ambos foi rompida em 2011, quando Adriano se
transferiu para o Corinthians sem que Rinaldi tivesse dado o aval.
Nos
últimos dias, foi divulgada a informação de que o ex-jogador estaria vendendo
parte de seu patrimônio por causa de dificuldades financeiras e supostas
dívidas com o fisco italiano.
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