GLOBO
ESPORTE: Direita, esquerda e centralizado. A discussão do início de ano do
Flamengo foi sobre quem faria qual função no setor ofensivo. Everton Ribeiro
tratou de responder diante da LDU que trata-se de uma grande bobagem.
O
camisa 7 jogou de tudo, fez de tudo, e fez o Flamengo jogar muito na vitória
por 3 a 1, quarta-feira, no Maracanã, pela segunda rodada do Grupo D da
Libertadores. O gol que abriu o placar acabou sendo um detalhe na noite da peça
fundamental na melhor atuação do time de Abel no ano.
O
Flamengo iniciou a partida com uma proposta bem definida: dar a bola para LDU e
abrir espaços para saídas em velocidade. Deu certo, e logo aos 8 a equipe abriu
o placar justamente com Éverton Ribeiro. Um time reativo mesmo como mandante e
que soube ser fatal.
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Everton Ribeiro, Gabigol e Pará no Flamengo - Foto: Alexandre Vidal |
A
defesa de pênalti de Diego Alves fez jus a um primeiro tempo onde o placar
deveria ser mais elástico para o Rubro-Negro. E a tendência permaneceu na volta
do intervalo.
Com
passes decisivos pela direita ou tentando infiltração, Éverton Ribeiro conduzia
as ações ofensivas e ocupava espaços no meio deixados por um Diego já não tão
participativo. Não por acaso, o segundo gol saiu assim: passe longo de Ribeiro,
pivô de Bruno Henrique e gol de Gabriel.
O
Flamengo que começava a preocupar pelas chances desperdiçadas, enfim, abria
vantagem, que virou 3 a 0 com Uribe após bola escorada por Arão.
Éverton
Ribeiro foi a peça central de uma engrenagem que fez valer o clichê de que uma
grande atuação coletiva valoriza os destaques individuais. Cuéllar foi
impecável na marcação, Renê perfeito na defesa e no ataque, Rodrigo Caio e Léo
Duarte intransponíveis e o tão criticado Arão fazendo a função de área a área
que Abel tanto exalta.
São
apenas 90 minutos, mas o Flamengo que venceu a LDU fez o suficiente para deixar
em modo stand-by as críticas a Abel e renovar as esperanças para temporada. Sem
De Arrascaeta, mas com um Éverton Ribeiro que não permitiu que a equipe
sentisse falta de ninguém.
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