COSME
RIMOLI: A goleada do Flamengo sobre o Vasco, por 4 a 1, em Brasília, foi mais
do que justa. Determinou a superioridade do time de Jorge Jesus sobre o de
Vanderlei Luxemburgo.
E a
equipe rubro-negra chegou à segunda colocação no Brasileiro, passando o
Palmeiras, depois do empate do time de Felipão contra os reservas gremistas.
O
líder Santos está a apenas dois pontos.
O
recuo excessivo, exagerado, medroso dos vascaínos no segundo tempo proporcionou
o vexame. A covardia tática costuma cobrar forte no futebol.
Bruno
Henrique, Arrascaeta e Gabigol tiveram toda a liberdade para conseguirem o
placar dilatado.
Mas,
por ironia, o jogador que desequilibrou o jogo tem nome, sobrenome, e atua no
gol do Flamengo.
Diego
Alves.
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Cuéllar em Vasco x Flamengo - Foto: Alexandre Vidal |
E
coube a Diego Alves defendê-los.
Pikachu
e Bruno César sentiram o que Messi e Cristiano Ronaldo também sentiram. Se
encolheram diante da explosão muscular, reflexo, agilidade do goleiro.
"Foi
a segunda vez que acontece de defender (dois pênaltis em um jogo). Uma foi no
Valencia, contra o Atlético de Madrid. Tento encarar isso com naturalidade. É
uma coisa diferente. A torcida quer que pegue todos os pênaltis, mas é difícil.
Quando se ajuda o time, a gente sai com orgulho do campo", disse o goleiro
de 34 anos.
"Sabia
o valor dele e acreditei. Dei confiança, coloquei no jogo, e ele sentiu essa
confiança. É um excelente goleiro. Não tirá-lo do gol o fez sentir confiança
para essa atuação grandiosa", destacou Jesus.
O
treinador se referia às falhas do goleiro, principalmente na derrota por 3 a 0
para o Bahia. A partida foi logo após Diego Alves ter garantido o time nas
quartas da Libertadores, defendendo pênalti contra o Emelec.
A sua
instabilidade é algo estranho.
Mas
neste sábaddo, ele foi espetacular em Brasília.
Além
de defender dois pênaltis, o goleiro teve ótima presença, nas poucas vezes que
o Vasco teve coragem de buscar marcar gols.
O
clássico foi muito fácil de resumir.
No
primeiro tempo houve equilíbrio, apesar de o Vasco já estar mais recuado. Houve
bolas nos travessões dos dois times. E o Flamengo marcou no final, em belo gol
de Bruno Henrique.
Na
segunda etapa, Luxemburgo colocou seu time de vez atrás, sonhava com
contragolpes em velocidade.
Tudo o
que conseguiu foi ter a bola rondando a área vascaína.
Até
que Bruno Henrique outra vez marcou, aos cinco minutos.
Em
raro ataque vascaíno, Leandro Castán descontou, de cabeça, aos 13 minutos.
Mas
Gabrigol e Arrascaeta, cobrando pênalt de Enríquez em Bruno Henrique, marcaram,
Mesmo
assim o Vasco seguiu atrás.
Humilhação
para a história do clube.
Mas
com Luxemburgo tem sido assim.
Vai
brigar para não ser rebaixado.
Já o
Flamengo chegou de vez para brigar pela liderança, pelo título brasileiro.
Não há
a menor dúvida...
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