UOL: A
seleção brasileira foi convocada na manhã de hoje (16) por Tite para amistosos
contra Colômbia e Peru, em setembro. As ausências de Dudu, do Palmeiras, e
Gabigol, do Flamengo, chamaram atenção mais uma vez e reforçaram como a dupla
não se enquadra nos planos da comissão técnica canarinho.
Ambos
mostram regularidade e poder de decisão no futebol brasileiro há um bom tempo,
mas ainda não atingiram um patamar esperado por Tite e seus pares para
merecerem uma vaga na seleção brasileira. Isso passa não só por rendimento
técnico, mas também por questões táticas e concorrência no setor. O público
reagiu mal na internet.
Gabigol
foi o segundo maior artilheiro do Brasil na temporada passada, quando ainda
defendia o Santos. Neste ano, lidera o ranking e se firmou como referência do
ataque do Flamengo. Só que na seleção está em uma fila que tem Roberto Firmino,
Gabriel Jesus e Richarlison como prioridades para Tite.
A
dificuldade para se adaptar a um jogo mais tático, como viveu na Internazionale
e no Benfica, pesa. E, até agora, a revelação santista só teve uma chance com
Tite na seleção: na primeira convocação do técnico, em agosto de 2016, para os
jogos contra Equador e Colômbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Por que não Dudu?
Dudu
está na quinta temporada pelo Palmeiras e foi protagonista nas conquistas dos
títulos do clube neste período, mas oscila muito dentro de um ano. Joga em uma
função que já tem Neymar e viu a recente ascensão de Everton Cebolinha. Há
ainda opções mais jovens, como David Neres e Vinícius Júnior. Por isso, até
agora, o ídolo do Verdão só foi chamado duas vezes por Tite, ambas em 2017: no
"Jogo da Amizade", entre Brasil e Colômbia, feito em homenagem às
vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, e para substituir Douglas Costa na
rodada de março das Eliminatórias.
Mas o
caso de Dudu passou a ser mais questionado com a decisão de Tite por levar
Bruno Henrique, do Flamengo, para os amistosos de setembro. O rubro-negro vai
fazer 29 anos em dezembro - Dudu já fez 27 - e está no auge há menos tempo do
que o palmeirense. Para a comissão técnica da seleção, pesa mais a
versatilidade do flamenguista, que pode ser ponta ou centroavante.
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