EXTRA GLOBO: Um detalhe curioso tem chamado a atenção na volta do Flamengo aos treinos. Rafinha está levando um detalhe em sua chuteira: uma homenagem a Jorge Luiz Domingos, ex-massagista do clube que faleceu aos 68 anos, vítima da Covid-19. A frase “Tio Jorginho” está registrada.
À ‘FlaTV’, Rafinha falou sobre a homenagem e contou histórias sobre Jorginho. Uma delas, sobre o lobby que fez para que ele fosse levado a Lima, no Peru, para acompanhar a decisão da Libertadores do ano passado.
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Rafinha em treino do Flamengo – Foto: Alexandre Vidal |
– Eu sempre coloco o nome dos meus filhos na minha chuteira, mas agora quis homenagear o Jorginho porque é uma pessoa que eu tenho um carinho muito grande, está dentro dos nossos corações. Eu trabalhava todos os dias com ele, que fazia as minhas coisas e nos preparava para os treinamentos, sem exceção. Tinha muito contato com Jorginho… Fazia massagem, bandagem para treinar e jogar, era sempre com ele. Estará em nossos corações para o resto da vida. É uma forma de homenageá-la – falou Rafinha, emendando:
– Passamos bons momentos juntos, infelizmente aconteceu essa tragédia, mas as lembranças que temos dele são boas. Vivemos momentos maravilhosos juntos, e eu sinto mais feliz ainda, porque ninguém sabe, mas eu fiz muita força para o Jorginho viajar com a gente para a Libertadores (na final, em Lima), já que ele não ia. É uma pessoa que participou de muitos títulos no Flamengo, graças a Deus ele estava lá e deu certo.
Jorginho tinha 40 anos de serviços prestados ao Flamengo, além de ter integrado as comissões técnicas campeões mundiais do Rubro-Negro, em 1981, e da Seleção Brasileira, em 2002.