
BLOG DO MENON: Rogério Ceni conseguiu em sua vida esportiva de jogador -com todos os méritos e merecendo todos os aplausos – algo que poucos jogadores conseguiram: idolatria, adoração, veneração…
Pense em outros jogadores que teriam acumulado tanto amor, pois é de amor que se trata. Zico, Marcos, Basílio… Poucos.
Rogério não está cuidando de tanto capital afetivo. Ao contrário, o está delapidando. Sua última entrevista foi exemplar da forma como trata o torcedor cenista.
Na ânsia de ser aceito pelo torcedor rubro-negro – mesmo se for campeão, pode ser demitido – ele faz enormes elogios ao clube. E à torcida
“Eu trabalhei no São Paulo durante tantos anos, mas aqui a atmosfera é diferente”, diz Rogério Ceni
Normal, com um detalhe. Enorme detalhe. Faz comparação entre as torcidas. E despreza a do São Paulo. Para se aproximar de quem não o ama, se afasta daqueles que o veneram.
É a tática Marta Suplicy. Sai da esquerda e bajula a direita. O resultado é não ser aceita por nenhum dos lados.
Ceni nunca assimilou a maneira grotesca como foi demitido por Leco. E se vinga no torcedor que ficou sempre ao seu lado.
Para deixar claro: Ceni é profissional, tem direito de seguir a vida e trabalhar onde quiser ou achar melhor.
Pode também fazer o que tem feito, usando o nome do São Paulo para se dar bem no Flamengo.
E eu tenho o direito de achar besteira jogar no lixo o amor de milhões.
Você é só “H”, Menon. Deixa de mimimi.