
O TEMPO: Após semanas de polêmica sobre a escolha do estádio para a disputa da Supercopa do Brasil, o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, voltou neste sábado (19) a se indignar com a decisão da CBF em optar pela Arena Pantanal, em Cuiabá.
“Houve da nossa parte muito protesto, muita reclamação, mas, enfim, está marcado. Eu até estou na minha cabeça que estamos indo para jogar no Maracanã, o estádio do Flamengo. Isso pra mim já está líquido e certo”, reclamou Coelho em entrevista ao canal do jornalista Afonso Alberto, no YouTube sobre a maior presença da torcida rubro-negra no estádio da capital mato-grossense.
Segundo o presidente atleticano, na venda dos ingressos, foram distribuídos 7.000 bilhetes para as torcidas do Galo e do Rubro-Negro carioca, metade para cada, atrás de cada um dos gols. As outras cerca de 24 mil entradas restantes foram livremente postas à venda para os demais setores da Arena Pantanal.
Galo sugeriu sorteio
Coelho ressaltou que o Atlético tentou com que a partida ocorresse em Brasília, ou em São Paulo, mas a resposta da CBF foi negativa.
“Fomos surpreendidos com o anúncio de Cuiabá. Eu estive pessoalmente com o presidente da CBF (Ednaldo Rodrigues) e, até lá, mandamos ofícios, contestando, pedindo explicações. Pessoalmente, ele me disse que tentou Brasília, mas lá não podia ter público. Ele também tentou São Paulo, mas a polícia não permitiu porque tem dois grandes jogos na cidade neste fim de semana, e que não tinha outra praça a não ser Cuiabá”, explicou o presidente do Galo.
Por fim, ainda segundo Sérgio Coelho, o Atlético levou à CBF a sugestão de fazer um sorteio, entre Maracanã ou Mineirão, para a decisão da Supercopa do Brasil 2022.
“Onde fosse o jogo, seria 50% de torcida para cada um dos clubes. Contudo, já era um pouco tarde porque o Estatuto do Torcedor exige que o local do jogo seja marcado com 10 dias de antecedência. O presidente da CBF me disse que também que pensou nessa possibilidade, mas que conversou com o pessoal da área de competições, e eles não acharam adequado”, concluiu Coelho.