
O GLOBO: Por Ana Cláudia Guimarães
Fluminense e Flamengo disputam, amanhã, a final do Campeonato Carioca sem a presença, no Maracanã, de um dos seus torcedores ilustres. O dirigente e ex-candidato à presidência do clube Luiz Claudio Cotta da Silva Monteiro, o “Cacau Cotta”, levou cartão vermelho do juiz Marcello Rubioli, do Juizado do Torcedor e Especial dos Grandes Eventos. Cacau Cota está suspenso de frequentar qualquer estádio e eventos esportivos do Flamengo, a partir deste mês até junho, em todo território nacional e no exterior.
É que na partida de quarta passada, o dirigente rubro-negro causou tumulto na área exclusiva destinada aos árbitros e aos atletas, valendo-se do seu credenciamento como membro da diretoria do clube.
A confusão armada por Cacau Cota foi flagrada por imagens da transmissão da partida. E acabou registrada na ata do plantão do Juizado do Torcedor, que funciona no Maracanã. Ao analisar o pedido do Ministério Público, o juiz Marcello Rubioli determinou também a busca e apreensão das imagens junto ao operador do estádio, intimar o administrador do Complexo do Maracanã e o comandante do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) para que impeçam a entrada do dirigente.
Além da súmula do Fla-Flu, a justiça requisitou as imagens da confusão no intervalo além da oitiva de Cacau Cotta e do árbitro Wagner Magalhães em um prazo de 90 dias. O juiz Marcello Rubioli ainda intimou o Maracanã, GEPE, SUNSET e FERJ para proibir a presença de Cacau Cotta pic.twitter.com/Mcyg5yQCeH
— Renan Moura (@renanmouraglobo) April 1, 2022
Na decisão, Marcello Rubioli aponta que Cacau Cota “demonstrou não ter equilíbrio emocional”. Disse que o ocupante de função na agremiação desportiva e que é também torcedor deve dar exemplo e não fomentar a balbúrdia e a violência no estádio.