
GLOBO ESPORTE: O Flamengo estreou na Libertadores com uma vitória por 2 a 0 sobre o Sporting Cristal, no Peru, nesta terça-feira. O time não teve um bom desempenho, mas cumpriu sua missão e retorna ao Brasil com um pouco mais de tranquilidade após a pressão ocasionada pela perda do Carioca. Paulo Sousa ficou satisfeito com o resultado.
O comandante português foi perguntado sobre o clima de instabilidade no grupo antes da partida, e disse que os jogadores responderam bem ao plano que foi traçado para enfrentar os peruanos.
– Todos somos Flamengo, todos somos uma família. Quanto mais unidos e entrosado estivermos, mais vitórias vamos conquistar. A única forma de lidarmos com qualquer tipo de problema é estarmos focados no que controlamos. Hoje tínhamos que tomar decisões antes desse jogo. Estivemos focados para esse jogo. Penso que a equipe respondeu bem, foi intensa e conquistou o que pretendíamos nesse jogo: ganhar com gols e não sofrer. Hoje era um dia de consistência no jogo com vista aos resultados. Queríamos prestigiar a competição com uma vitória. Era um time que dava essa possibilidade de profundidade. O time fez tudo aquilo que estava previsto para fazer de forma consistente para sair daqui vencedor – disse o treinador.
Dificuldades de relacionamento com o elenco?
– Estou focadíssimo em alinhar todos nós naquilo que é o nosso trajeto, que é procurar ganhar todos os jogos com o máximo de qualidade e empenho para podermos chegar às vitórias. Sou muito focado no dia a dia. Numa equipe de trabalho, se tem muitas pessoas. Muitas personalidades, e nós com certeza estamos muito alinhados e muito focados em ganhar jogos.
Gabigol pouco acionado
– Acho que nós em todos os jogos com o Fluminense tivemos boas oportunidades e tivemos mais oportunidades claras do que o Fluminense para sairmos vencedores. Não tem que chegar só ao Gabi. E toda sua movimentação requer alguma profundidade que nosso último adversário no Carioca procurou não nos dar, mas mesmo assim ele fez um gol. Num ataque rápido. A grande característica que o Gabi tem, que é sair da linha defensiva e procurar o timing certo para procurar jogadores e atacar a linha. Isso acaba por não acontecer. Quando o nosso bloco defensivo baixou, pudemos ter algumas oportunidades com ele. Sempre que jogamos vertical com ele, é algo que tem que ser melhorado entre os meias e ele. Dar timing ao jogo e depois atacar a profundidade. Ou seja, tirar jogadores da marcação para atacar a profundidade. Os adversários foram completamente diferente dos de hoje. Fechavam profundidade, e aí retirou muita capacidade do Gabi, que precisava de profundidade – analisou o técnico.