
COLUNA DO FLA: Prestes a completar três meses no Flamengo, Paulo Sousa se vê em um cenário conturbado. O vice-campeonato do Carioca para o Fluminense evidenciou as divergências nos bastidores. Enquanto o técnico ‘obedece’ o pedido feito quando foi contratado, o desempenho em campo não dá o amparo o suficiente.
Contratado por Marcos Braz (vice-presidente de futebol) e Bruno Spindel (diretor executivo), Paulo Sousa chegou ao Flamengo com a missão de reformular a vitoriosa geração de 2019. O pedido foi feito pelo próprio departamento de futebol, no entanto, a execução do plano movimentou os bastidores.
Naturalmente, a reformulação gerou insatisfação entre alguns atletas, visto que foram perdendo espaço, como é o caso de Diego Alves, Diego Ribas, que deixaram o time titular. Além de Willian Arão e Everton Ribeiro, que passaram a ‘conhecer’ o banco de reserva.
Respaldado nas decisões para reconstruir o elenco, Paulo Sousa enfrenta uma corda bamba com a performance dentro das quatro linhas. Apesar do aproveitamento positivo em 14 partidas, o Flamengo acumula dois vice-campeonatos e não apresentou um futebol que encantasse.
As mudanças, que causaram atritos nos bastidores, ainda não encontraram respaldo em campo. Em meio a isso, o departamento de futebol se vê dividido. No entanto, apesar disto, a saída de Paulo Sousa não entrou em debate. Aliás, no último domingo (03), Marcos Braz se reuniu com o técnico e reiterou o apoio, como noticiou o UOL.
Com carta branca dos dirigentes, Paulo Sousa desembarcou no Peru junto à delegação do Flamengo, na madrugada desta segunda-feira (04). O Rubro-Negro se prepara para estrear na Libertadores, contra o Sporting Cristal, na terça (05), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Nacional de Lima.