COLUNA DO FLA: A grande fase que o Flamengo vive na temporada de 2022 é fruto de uma série de grandes investimentos que o clube recebeu ao longo dos anos, além de boas gestões técnicas e executivas. Atualmente, a grandeza do time permite grandes contratações, instalações de alto nível e um alto padrão, mas nem sempre foi assim. O ex-roupeiro do Mengo falou sobre as vivências do passado e como até mesmo uma patrocinadora mundial era fonte de problema.
— Várias vezes passei a noite na lavanderia cortando camisa. Antigamente não tinha camisa térmica, era manga longa. Eu cortava para fazer manga curta, porque a fornecedora não entregava. Nessa época, era tesoura e bainha. A Nike deixou muito a desejar no Flamengo. Pelo menos no futebol, porque nas outras modalidades eu não tenho conhecimento. Várias vezes tive que ir pra São Paulo, na fábrica da Nike, para solicitar material, porque ‘os caras’ não entregavam. Na Nike, eu já reaproveitei várias vezes (camisas), pelo fato de não ter no estoque — disse Clebinho ao PODFLA.
Clebinho foi roupeiro no Flamengo e viveu as grandes transformações que o clube sofreu, a partir da entrada de Eduardo Bandeira de Mello à presidência, em 2013. O ex-funcionário do Fla relembrou os problemas que o clube sofria, inclusive, com grandes marcas, como a Nike. O roupeiro afirmou que esperava mais da empresa, justamente por ter vivido a transição das três patrocinadoras, até chegar a Adidas, atual fornecedora de uniformes do Mengão.
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— Não era fácil não. estamos falando de cinco anos atras. Não tinha informatização, não tinha ambiente climatizado, não tinha material humano, ou seja só eu fazia esse processo. tem noção do que é gerir isso tudo? — contou o ex-roupeiro do Flamengo, reforçando as dificuldades que o os funcionários do clube viviam, antes do período de modernização e de mudanças do Mais Querido.
Agora, um dos maiores clubes do Brasil em infraestrutura, o Flamengo segue em busca de mais um título pela Copa do Brasil. O elenco de Dorival Júnior enfrenta o Athletico-PR, na próxima quarta-feira (17), pela vaga nas semifinais da competição nacional. As equipes vão a campo às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada, e nenhum dos dois elencos começa com vantagem no marcador, já que o primeiro jogo terminou em um empate sem gols. Em caso de um novo placar equivalente, a decisão irá para os pênaltis.
