TORCEDORES: Por Bruno Romão
Após o atropelo do Flamengo sobre o Vélez Sarsfield, na Argentina, Dorival Júnior não escalou o time titular completo em confronto diante do Ceará. Sendo assim, a postura passou a ser criticada, já que o Palmeiras tropeçou na rodada e o time carioca poderia reduzir a distância do líder do Brasileirão. Logo depois do empate, o treinador justificou a postura e explicou o motivo de ter poupado nomes importantes da equipe.
Em entrevista ao Charla Podcast, Dorival recordou que o Flamengo, em 2008, já foi surpreendido na Libertadores por Cabañas. Por conta disso, o treinador destacou que a vaga na final do torneio não está definida, já que o Vélez ainda tem a esperança de uma remontada histórica no Maracanã. Caso o cenário se tornasse realidade, ele acabaria sendo criticado por desgastar os titulares antes da partida.
“Nós já tivemos uma desclassificação dentro da nossa casa. Cabañas… 4 a 2 no México e 3 a 0 aqui. No futebol nada é impossível. Eu jamais me perdoaria se eu chegasse na quarta-feira com uma vantagem construída a duras penas… depois da partida, as pessoas em vez de valorizar o que o Flamengo fez, preferem dizer que o adversário não era para estar em uma semifinal de Libertadores. Isso é ser criminoso com o microfone nas mãos. Tudo pode acontecer no futebol”, disse. “A torcida do Flamengo jamais me perdoaria se a vantagem construída viesse a cair por um motivo ou outro que não fosse a equipe principal estando em campo. As pessoas precisam ter essa consciência. Eu trabalho com os pés no chão e podem ter certeza que eu sempre agi com muita segurança e respeito com todos que trabalho. Não é um resultado que 4 a 0 que vai me fazer mudar de ideia e eu sei o que vamos enfrentar na quarta-feira”, completou.
Leiatambém:
Defendendo o sistema que vem adotando, Dorival Júnior lembrou que o DM do Flamengo não se encontra cheio. Dessa forma, o técnico citou que os dois times utilizados estão dando resposta em campo, motivo pelo qual o rodízio deve continuar na sequência da temporada.
“Nós estamos há mais de três meses sem uma lesão muscular, as pessoas têm que ver isso também. As última lesões que tivemos com o Fabrício Bruno e com o Rodrigo Caio não foram lesões musculares. As duas equipes estão dando uma resposta. Ontem, tivemos cinco jogadores que jogaram a última partida. Fizemos o gol no início do segundo tempo, mas a bola não quis entrar. Criamos ótimas oportunidades, mas pegamos um time que marca muito bem“, avaliou.
