COLUNA DO FLA: O Flamengo decidiu não continuar com Dorival Júnior para 2023. Os dirigentes optaram por fechar com Vítor Pereira, que tem contrato até dia 31 de dezembro com o Corinthians. O novo treinador do Rubro-Negro não costuma repetir escalações, e o calendário do próximo ano facilitará o revezamento que geralmente é adotado pelo português.
Vítor Pereira já tem como hábito trocar peças de uma partida para a outra. No Corinthians, contudo, o treinador intensificou isso ainda mais, quase utilizando atletas distintos entre jogos, devido ao calendário do futebol brasileiro. Porém, em 2023, a situação será ainda pior, mas no Flamengo, que está em sete competições, quase exigindo que o Fla use times alternativos.
No decorrer de 2022, vale lembrar, Dorival Júnior tinha dois times: um para Copas (Libertadores da América e Copa do Brasil) e outro para o Campeonato Brasileiro. Vítor Pereira não deve fugir disso, porque o Rubro-Negro terá as três competições citadas para disputar, além de Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Mundial de Clubes.
Caso chegue em todas as finais possíveis, o Flamengo entrará em campo 81 vezes ao longo de 2023. Assim, Vítor Pereira deve intensificar ainda mais as trocas nas escalações do time – como já costumava fazer -, podendo, inclusive, adotar o modelo de ter duas equipes no Rubro-Negro, as utilizando em diferentes momentos da temporada.
Leiatambém:
Inteligente e moderno, Vítor Pereira é adepto a ter diferentes formas de atuar, fazendo o adversário se adaptar às características dos times do treinador português. Porém, quando necessário, o técnico costuma mudar as escalações de acordo com os oponentes, visando neutralizar os rivais ou, até mesmo, trabalhar em cima das deficiências da outra equipe.
Por isso, o treinador não tem por hábito repetir escalações, fazendo a cabeça dos técnicos adversários ser uma incógnita quanto às escalações dos times de Vítor Pereira. No Flamengo, sobretudo em 2023, os torcedores também devem ficar confusos, pois o calendário deve exigir, e muito, a alternância entre equipes, talvez não dando para identificar quem seja titular ou reserva.
