ESPN: A incrível partida entre Palmeiras e Flamengo, no último sábado (28), pela Supercopa do Brasil, repercutiu de maneira forte na Argentina.
Nos últimos dias, diversos jornalistas do país vizinho mostraram espanto com o alto nível mostrado pelas equipes no estádio Mané Garrincha, comparando o futebol apresentado em Brasília com “nível europeu”.
Em participação no canal DirectTV, por exemplo, o comentarista Rodrigo Castro transbordou elogios aos clubes brasileiros e mostrou preocupação para a edição 2023 da Conmebol Libertadores, dizendo que os argentinos não conseguirão competir contra os melho
“‘Preocupado’ é a palavra… Porque eu sempre penso além da 1ª rodada do Campeonato Argentino. Estou pensando no que vi no final de semana. Sabem o que vi? A Supercopa do Brasil. Jogaram Palmeiras e Flamengo. O nível dessa partida foi altíssimo. Diria que foi quase europeu”, afirmou.
Leiatambém:
“O que vão fazer os times argentinos? Boca e River, que são os que mais têm chances de competir contra esses times… Não sei, e isso me preocupa”, admitiu.
Já na ESPN Argentina, o apresentador Sebastián “Pollo” Vignolo ressaltou que os argentinos terão que se desdobrar para conseguirem ao menos competir com as principais equipes do Brasil.
“Os fatos provam que, ultimamente, não dá para competir com os clubes brasileiros. Até dá para competir, mas ninguém consegue ganhar. O Boca fez uma ou outra boa partida, o River também… Mas chega a Libertadores e os times argentinos pensam: ‘Como vamos competir com os brasileiros?’, disse.
“Veja os últimos cruzamentos de times argentinos contra brasileiros em mata-matas de Libertadores. O Vélez passou muito mal contra o Flamengo (em 2022). O Vélez fez uma grande Libertadores, mas tudo acabou de forma muito feia na semifinal contra o Flamengo. O Flamengo passou por cima”, lembrou.
No mesmo programa, o comentarista Marcelo Benedetto se frustrou com a estatística recente.
“Claro que as equipes argentinas podem lutar, é claro que podem. Mas nas últimas 13 Libertadores, nove foram vencidas por equipes brasileiras. Isso não é qualquer capricho”, ressaltou.
“Isso sem contar que as últimas finais foram exclusivas entre equipes brasileiras. Então, não pensar que eles são os favoritos (para 2023)… Competir dá para competir sempre, mas…”, finalizou.
