COLUNA DO FLA: O Sócios.Com vai ‘sentar’ com o Flamengo para conversar e rever os valores do contrato com o Mais Querido. Isso porque, com o anúncio nos Estados Unidos da falência da FTX – umas das maiores corretoras de criptomoedas do mundo – a empresa que é detentora dos direitos do token ‘Mengo’, lançado em 2021, acabou sendo nominalmente impactada. O acordo que havia sido assinado até 2025 por R$ 150 milhões, vai precisar ser reajustado para R$ 48 milhões, o que representa um corte de 73,3%.
No primeiro ano de contrato, em 2022, representantes do francês Alexandre Dreyfus – proprietário da FTX – entraram em acordo com a diretoria do Flamengo para reduzir o aporte anual em 80%, passando de R$ 30 milhões para R$ 6 milhões. O acordo foi cumprido e a empresa do mundo criptoativo tentou o distrato. O Fla, por sua vez, recusou e fez menção de acionar cláusulas indenizatórias. Por fim, o impasse acabou sendo resolvido como uma readequação.
Dos clubes brasileiros que fizeram acordo com a Sócios.Com, o Flamengo é o único que não depende da venda dos tokens para receber a parte a que tem direito. A FTX garantiu o pagamento de R$ 30 milhões e teve direito a ficar com as receitas da comercialização do token e propriedades nos uniformes de treino do time masculino e do feminino. Além disso, a empresa também ficou com parte dos pacotes de mídia da FlaTV e redes sociais do clube. Com a atual crise no ramo de criptomeadas, tudo foi revisto.
Embora a marca FTX não aparecesse na camisa de jogo dos profissionais, os R$ 30 milhões da Sócio.Com eram a segunda maior cota de patrocínio do Flamengo. Perdia apenas para os R$ 32 milhões do BRB, à mostra no principal espaço da camisa. Alheios a tudo isso, o Mais Querido entra em campo neste domingo (19), às 18h (horário de Brasília), no Maracanã, para enfrentar o Vasco da Gama. O vencedor do duelo, vai encarar o Fluminense, que goleou o Volta Redonda por 7 a 0, no último sábado (18).
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