Assim como Flamengo, Luxemburgo ‘quebra’ time da China.
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Foto: ALEXANDRE VIDAL/DIVULGAÇÃO |
ESPN: Depois de investir 39,8 milhões de euros (equivalente a R$ 155 milhões) na montagem do elenco, o Tianjin Quanjian, do técnico brasileiro Vanderlei Luxemburgo, está apenas na oitava colocação da segunda divisão do Campeonato Chinês. Todos os rivais, juntos, gastaram menos da metade desse valor.
Com a promessa de transformar a equipe em uma potência no país asiático, Luxemburgo não teve limitações de investimento para formar seu elenco. Só no Brasil, foram 16 milhões de euros (R$ 62 milhões), nas contratações de Geuvânio e Jadson, além da transferência sem custos de Luis Fabiano.
Fora isso, o Tianjin Quanjian também gastou 13,8 milhões de euros (mais de R$ 53 milhões) na contração de quatro chineses – o goleiro Lu Zhang, o volante Xuri Zhao e os atacantes Sun Ke e Dalun Zheng -, totalizando os quase 40 milhões de euros investidos apenas nesta janela de transferências.
Na segunda divisão da China, as outras 15 equipes da competição, juntas, não chegaram nem perto dessas cifras no mercado: foram apenas 17,2 milhões de euros (R$ 68,6 milhões) considerando todos os investimentos – quase o mesmo que foi pago apenas por Geuvânio e Jadson.
Depois da equipe de Luxemburgo, o Beijing Renhe foi o clube que mais gastou na segunda divisão chinesa, investindo 5,15 milhões de euros (R$ 20,5 milhões), seguido por Dalian Yifang (2,3 milhões de euros ou R$ 8,9 milhões) e Nangchang Bayi (1,65 milhão de euros ou R$ 6,4 milhões).
Esses três times, junto com o Shenzhen FC (1,2 milhão de euros ou R$ 4,6 milhões), inclusive, foram os únicos rivais do Tianjin Quanjian que cruzaram a marca do milhão (euros) para se reforçar.
O dinheiro, contudo, não explica a classificação da disputa. A liderança, por exemplo, é do Qingdao Huanghai, que gastou apenas 200 mil euros (R$ 780 mil) em contratações; enquanto na segunda colocação está o Guizhou Zhicheng, que só se reforçou com jogadores sem custo.
O Qingdao Jonoon e o Zhejiang Yiteng, outras equipes que não gastaram um centavo para se reforçar, também estão na frente dos comandados de Luxemburgo, respectivamente, no quinto e sétimo lugares.
Problemas – Segundo o ‘UOL’, Luxemburgo ainda enfrenta problemas na China fora de campo. Reportagem alega que o cenário que o técnico encontrou foi bem diferente do prometido e seu futuro, assim como dos demais brasileiros contratados, está indefinido. Uma multa milionária, de cerca de R$ 40 milhões, impede sua saída.