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sábado, 23 setembro, 2023

Juan diz que Flamengo precisava de título para carimbar boa gestão.

Juan elogiou a estrutura que está sendo montada e a nova filosofia da diretoria. Não deixou de citar também o estilo de trabalho feito por Zé Ricardo.
08 de maio de 2017
Juan comemorando título carioca do Flamengo 2017 com a família – Foto: Gilvan de Souza

SPORTV: Deu tempo para Juan entrar em campo e ainda participar do Fla-Flu decisivo. O zagueiro conquistou o seu quinto título pelo clube de coração e, aos 38 anos, confessa ter sentido emoção diferente, ainda que não seja mais um dos protagonistas. Reserva de Réver e Rafael Vaz, o experiente jogador, que trilhou bela carreira na Gávea ainda garoto e depois fez história no futebol europeu, falou esta segunda-feira no “Tá na Área” de projeto social a ser lançado em breve, mostra empolgação com nova estrutura do clube, elogia a forma de trabalhar do técnico Zé Ricardo, diz que o grupo se prepara para receber com carinho a joia Vinícius Júnior – “vai ser batizado como todos são” – e vê no título carioca de 2017 o início de uma nova fase para o clube.

– A emoção é a mesma, sempre fui torcedor do Flamengo, sinto a mesma coisa de quando tinha 20 anos, mas sinto um gostinho especial não só por mim, mas pelo que o Flamengo está passando, hoje é um exemplo de clube para todo o Brasil. Acho que, para o bem do futebol, esses times que fazem um trabalho diferente têm que ganhar, e o Flamengo precisava carimbar o primeiro título dessa nova gestão.

Juan elogiou a estrutura que está sendo montada e a nova filosofia da diretoria. Não deixou de citar também o estilo de trabalho feito por Zé Ricardo. Do alto da experiência de quem conviveu com treinadores no mundo inteiro, deu ao atual comandante rubro-negro um status comum a grandes técnicos.

– O Zé, apesar de ser novo, tem experiência boa de divisões de base. Conhece muito o clube, tem um leque de treinamentos muito interessante, a nível dos melhores treinadores que já tive. Isso faz muita diferença. O jogador precisa dessa motivação extra de exercícios novos, e taticamente ele passa muito bem o que ele cobra do time, e também tem uma vontade de se colocar no cenário nacional que motiva a gente também. A comissão dele é toda nova, a gente tem uma ligação que vai além de jogador-treinador, não tem muita distância. Claro que a última palavra é a dele, mas tem jogadores no elenco capazes de expor a opinião. Hoje em dia o jogador também gosta disso, é mais ativo, quer participar também, e tem dado certo.

Sobre a subida para o time profissional de Vinicius Júnior, a sensação de 16 anos praticamente negociada para o Real Madrid por R$ 156 milhões, não esconde a ansiedade em dar os primeiros conselhos ao jogador considerado pelo próprio zagueiro como uma “joia”, e, como um dos líderes do elenco, avisa do carinho à sua espera. Mas não faltarão também as brincadeiras.

– O Vinicius não esteve com a gente ainda, não chegou a treinar com o grupo todo principal, agora ele vai ser efetivado, é uma joia que o Flamengo tem. Precisamos passar tranquilidade para ele poder colocar tudo aquilo que ele sabe no profissional também, acho que não vai ter muito mistério para ele porque é um grande jogador. Vai ser “batizado” como todos são, tem que se preparar, vai ser recebido com o maior carinho, lá já tem outros ex-companheiros de base, tem uma garotada com muito potencial, o pessoal que ganhou a Copinha ainda tem muito a dar pelo clube.

Juan não acredita que, após o título, a pressão, que certamente vai crescer, seja problema tanto para a garotada como para os mais experientes. E explicou a própria cobrança interna, feita pelo próprio elenco.

– Pressão e Flamengo estão sempre juntos, ela mora lá no nosso CT. A primeira a pressionar a gente é a nossa torcida, são milhões de torcedores. O nosso grupo se cobrava muito por isso, o clube estava oferecendo toda a estrutura para a gente trabalhar. A gente tinha que dar uma resposta. No Brasileiro a gente bateu na trave. Agora, conseguimos. E essa cobrança é diária. Nos treinamentos cobramos empenho máximo de todos, do mais novo ao mais velho, é como se fosse jogo, fazer uma disputa sadia para fazer o Zé Ricardo escolher os melhores. Nós, que somos mais velhos, a gente sabe como é o futebol, é marcado por vitórias, e um grupo vencedor é aquele que é lembrado. Não adianta jogar bem, perder pouco e não ganhar. Temos elenco para chegar em todas.

Com o fim de carreira cada vez mais próximo, Juan já pensa no futuro, e ligado ao Flamengo. Por isso anunciou o lançamento de um projeto social para ajudar os carentes e poder devolver àqueles que o apoiaram no começo da carreira todo o carinho e atenção.

– Eu já vinha pensando em algum tempo em fazer uma coisa minha sempre relacionada ao Flamengo. E eu, com o pessoal da SMG, que faz minha assessoria, a gente elaborou uma marca. Quero muito trabalhar esse lado de projeto social, fazer alguma coisa pelas pessoas que tanto me apoiaram e apoiam ainda e gostam de mim, e até aqueles que também podem ser de outro time mas que necessitem de uma ajuda. O futebol me deu muita coisa, mudou minha vida, e eu tenho condições hoje de poder ajudar alguém. Tomara que dê certo, fiz minhas redes sociais para interagir mais com o torcedor e poder fazer ações sociais.

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